Os simpatizantes do governo Rafael Correa se mobilizarão nesta quinta-feira (17) para defender a Revolução Cidadã dos intentos desestabilizadores promovidos pela oposição, confirmou nesta terça-feira (15) uma fonte partidária.
Segundo adiantou o secretário nacional da Ação Política, que faz parte da Aliança País (partido governante), Oscar Bonilla, em declaração a uma rádio local, se convocará os cidadãos para estarem desde às 16 horas de quinta-feira na “Plaza Grande”, em frente ao Palácio de Carondolet, “para defender a democracia”.
A Frente Unitária de Trabalhadores (FUT), a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) e outras organizações sociais opositoras convocaram para este dia uma grande marcha nacional contra as políticas econômicas e as recentes reformas trabalhistas propostas pelo governo.
A respeito deste protesto, Bonilla advertiu que ele é fruto das perspectivas eleitorais de quem o convoca, e salientou que ele faz parte do chamado golpe branco, em cuja estratégia se inclui a ocupação das ruas.
Rafael Correa, por sua parte, voltou a recorrer hoje as redes sociais para alertar sobre os planos opositores e desmentiu que a marcha opositora de quinta-feira tenha como objetivo protestar contra o projeto de lei trabalhista que será votado nesta terça-feira (15) na Assembleia Nacional.
“É mentira! Já haviam anunciado a ‘mobilização’ meses atrás”, afirmou o presidente através do Twitter.
Depois de explicar os diferentes benefícios das reformas trabalhistas para os jovens, pais e trabalhadores, Correa assinalou que “os de sempre (opositores até à morte) seguem jogando pedras, nós lançamos propostas e ações para evitar o desemprego, principal custo social diante dos problemas externos”.
As mudanças, que têm caráter urgente devido a difícil conjuntura econômica provocada pela queda do preços do petróleo, buscam garantir o acesso dos jovens a um trabalho estável e digno, evitar demissões de trabalhadores, criar um seguro desemprego e assegurar o acesso de estudantes do ensino superior ao estágio.
Uma contribuição nova que surgiu das propostas enviadas por setores da sociedade civil, é a possibilidade de estender para nove meses a licença-maternidade que hoje é de 90 dias para as mães equatorianas.
Na segunda-feira (14), Correa já havia alertado, através do Twitter, sobre os planos opositores de provocar a violência durante a marcha, para em seguida vitimar-se.
“Buscam um morto”, realçou Correa, que fez um apelo à polícia para ser firme, mas prudente, e aos pais de família pediu para rechaçar a esses líderes opositores, que qualificou de irresponsáveis e de tentarem manipular os estudantes.
Fonte: Prensa Latina
Tradução: Wevergton Brito Lima, para o Resistência
[:es]Los simpatizantes del gobierno que lidera el presidente Rafael Correa se movilizarán el jueves próximo para defender a la Revolución Ciudadana de los intentos desestabilizadores promovidos por la oposición, confirmó hoy una fuente partidista.
Según adelantó este martes el secretario nacional de Acción Política dentro de la gobernante Alianza PAIS, Oscar Bonilla, en declaraciones a una radio local, la ciudadanía se convocará desde las 16:00 (hora local) de este jueves 17 de marzo en la Plaza Grande, frente al Palacio de Carondolet, “para defender la democracia”.
El Frente Unitario de Trabajadores (FUT), la Confederación de Nacionalidades Indígenas del Ecuador (Conaie) y otras organizaciones sociales opositoras convocaron para ese día a una gran marcha nacional contra las políticas económicas y las recientes reformas laborales propuestas por el gobierno.
Al respecto, Bonilla advirtió que esas protestas pasan por las perspectivas electorales de quienes las convocan, y recalcó que las mismas son parte del llamada golpe blando, en cuya estrategia se incluye el calentamiento de las calles.
Correa, por su parte, volvió a recurrir hoy a las redes sociales para alertar sobre los planes opositores, y desmintió que la marcha de pasado mañana tenga como objetivo protestar contra el proyecto de ley laboral que será votado este martes en la Asamblea Nacional.
ÂíMentira! Ya habían anunciado la “movilización” meses atrás, afirmó el mandatario a través de Twitter.
Tras explicar los diferentes beneficios de reformas laborales para los jóvenes, padres y trabajadores, Correa señaló que “los de siempre (opositores a ultranza) seguirán lanzando piedras, nosotros propuestas y acciones para evitar el desempleo, principal costo en dolarización frente a problemas externos”.
Los cambios, que tienen carácter urgente debido a la difícil coyuntura económica provocada por la caída de los precios del petróleo, buscan garantizar el acceso de los jóvenes a un trabajo estable y digno; evitar los despidos de los trabajadores; crear un seguro de desempleo, y asegurar el acceso de estudiantes de educación superior al sistema de pasantías.
Un aporte novedoso surgido de la discusión de las propuestas con sectores de la sociedad civil es la posibilidad de extender a nueve meses la licencia de maternidad que disfrutan las madres ecuatorianas, y que en la actualidad es de 90 días.
La víspera, Correa también alertó a través de Twitter sobre los planes opositores de generar violencia durante la marcha, para luego victimizarse.
“Buscan un muerto”, recalcó Correa, quien llamó a la Policía a ser firmes pero prudentes, y a los padres de familia a rechazar que esos líderes opositores, a los que calificó de irresponsables, manipulen a los estudiantes.
