Venezuela
Venezuelanos homenageiam Libertador Bolívar, destacando ‘rebeldia anti-imperialista’
Os venezuelanos celebraram neste domingo (24) os 233 anos do nascimento do Libertador Simón Bolívar, o herói que emancipou os atuais Equador, Bolívia, Colômbia, Panamá, Peru e Venezuela do império espanhol, razão pela qual lhe foi conferido o título de O Libertador.
O vice-presidente venezuelano, Aristóbulo Istúriz, encabeçou os atos comemorativos pelo natalício de Bolívar e também pelos 193 anos da vitória na Batalha Naval do Lago de Maracaibo, e o Dia da Armada Bolivariana.
Os altos comandos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) estiveram presentes nos atos, nos quais foi içada a bandeira nacional e se depositou uma oferenda floral no Panteão Nacional.
O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou através de sua conta no Twitter: “233 anos do nascimento do Pai Libertador e hoje vive na Rebeldia Anti-imperialista dos Povos da América”.
Maduro recordou também os 193 anos da Batalha Naval do Lago de Maracaibo, acontecimento que consolidou a independência da Venezuela ante a colônia espanhola.
“Que Viva a Armada Bolivariana do Povo!”, manifestou o mandatário nacional por motivo da comemoração do Dia da Armada Bolivariana.
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco, nasceu em 24 de julho de 1783 em Caracas, Venezuela. Seus pais foram Juan Vicente Bolívar y Ponte e dona Maria da Concepción Palacios y Blanco, ambos mestiços.
Viveu os primeiros anos de sua vida sob os cuidados especiais da Negra Matea e teve grandes professores, como Andrés Bello, José Antonio Negrete, Guillermo Pelgrón e o padre Francisco Andújar, mas quem exerceu maior influência sobre sua formação nos anos iniciais foi Simón Rodríguez.
Em vida teve como valor fundamental a união dos povos americanos e pôr fim às cadeias opressoras que o poder espanhol mantinha.
Bolívar faleceu em 17 de dezembro de 1830, aos 47 anos de idade, na Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, Colômbia. “À uma hora e três minutos da tarde morreu o sol da Colômbia”, dizia o comunicado oficial.
Com Granma e Correo del Orinoco