Resistência

A República Bolivariana da Venezuela exigiu que a França respeite os assuntos internos do país, após as declarações do presidente desta nação, Emmanuel Macron, que questionou o sistema eleitoral venezuelano.

“Presidente Emmanuel Macron, em 20 de maio milhões de venezuelanos elegerão democraticamente o Presidente da República, através do sistema eleitoral mais seguro e transparente do mundo. Exigimos respeito aos assuntos internos da Venezuela”, escreveu nesta quarta-feira (4) o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, em sua conta na rede social Twitter.

Arreaza enfatizou que as declarações ingerencistas do presidente francês — depois de receber representantes da direita venezuelana—, representam uma violação do direito internacional.

“Presidente Emmanuel Macron, um presidente da França não deve se subordinar aos desígnios beligerantes de Donald Trump, nem muito menos cumprir suas ordens, ao agredir sistematicamente um país amigo e independente como a Venezuela, a pátria soberana de (Simón) Bolívar e (Francisco) Miranda”, destacou na rede social.

Além de Macron, o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, disse — depois de uma reunião com o chanceler argentino Jorge Faurie—, que a “França, junto com seus sócios europeus, adotará as medidas adicionais” convenientes contra a Venezuela.

Desde 2017, a direita venezuelana realiza uma campanha mundial para impulsionar sanções financeiras e comerciais contra o país, especialmente com o apoio dos Estados Unidos e governos europeus para cercar a nação bolivariana.

Em 22 de março, a Suíça impôs sanções contra o país latino-americano. A medida proíbe a venda, exportação e trânsito de bens de equipamento militar e insumos supostamente com “fins repressivos”.

Fonte: Agência Venezuelana de Notícias