Opinião
Venezuela dá um passo a mais na democracia participativa
Maduro começa seu terceiro mandato convocando novos eventos eleitorais
Por José Reinaldo Carvalho – O recente anúncio do presidente Nicolás Maduro sobre a realização de dez processos eleitorais em 2025, incluindo um referendo constitucional (este em prazo mais dilatado), reforça o caráter democrático, popular e participativo do sistema político venezuelano. O calendário eleitoral, que abrange todos os níveis de governo, consolida a Revolução Bolivariana como um modelo de inclusão social e política, desmascarando opiniões baseadas em informações falsas e interpretações eivadas de má fé que tentam deslegitimar o processo democrático no país.
A proposta de Maduro de realizar três eleições fundamentais para a renovação da Assembleia Nacional, conselhos legislativos provinciais e câmaras municipais, além de implementar seis consultas populares diretas, demonstra um compromisso firme com a participação popular nos destinos do país. As consultas populares, distribuídas trimestralmente, permitirão que a população se manifeste sobre projetos comunitários, iniciativas juvenis e propostas culturais, ampliando o espaço para o protagonismo popular.
A designação da Comissão Nacional Unitária e Inclusiva para a Reforma Constitucional evidencia o compromisso com um processo transparente e inclusivo. A reforma constitucional tem por missão expandir a democracia, definir o perfil da sociedade e estabelecer bases para uma nova economia. A tarefa da comissão é envolver todos os setores da sociedade venezuelana, garantindo que a reforma constitucional reflita os anseios coletivos.
Esse robusto calendário eleitoral e a reforma constitucional representam não apenas um avanço democrático, mas também um mecanismo eficaz para neutralizar tentativas golpistas promovidas pela extrema direita e seus aliados internacionais. Ao aprofundar a participação popular e fortalecer as instituições democráticas, o governo venezuelano cria barreiras sólidas contra intervenções externas e desestabilizações internas.
O histórico de 29 vitórias eleitorais da Revolução Bolivariana em 31 processos anteriores reforça a legitimidade das instituições venezuelanas e o apoio popular à liderança política do país.
Em um contexto internacional de crescentes ameaças à soberania de nações progressistas, a Venezuela se destaca por sua capacidade de reinventar e fortalecer suas instituições democráticas, ao tempo em que reafirma sua soberania. A realização de múltiplas eleições e consultas populares não só reforça o poder do voto, mas também integra o povo no processo contínuo de construção de um Estado mais justo e participativo.
Assim, o terceiro mandato de Nicolás Maduro marca uma nova etapa de consolidação da Revolução Bolivariana, em que a democracia participativa se expande e se enraíza, desarmando as investidas golpistas e garantindo que o destino da Venezuela continue nas mãos de seu povo.