Venezuela
Unasul e ex-presidentes do Panamá, Espanha e República Dominicana iniciam ações para lograr diálogo entre Governo e oposição
O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta quinta-feira (19) que solicitou ao secretário-geral da União das Nações Sul Americanas (Unasul), Ernesto Samper, e aos ex-presidentes da Espanha, José Luis Rodríguez Zapareto; do Panamá, Martín Torrijos e da República Dominicana, Leonel Fernández, que iniciem gestões para lograr um diálogo com setores de oposição onde se alcance o compromisso de respeito à Constituição por parte dos oposicionistas e se promova a paz.
“Eles iniciaram um conjunto de contatos para que a oposição respeite a Constituição e para que se inicie um diálogo de respeito pela paz”, expressou o Chefe de Estado durante a instalação do novo Comando Central do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv), no Teatro Tezera Carreño, em Caracas.
Nesse sentido, detalhou que nesta quinta-feira conversou por telefone com o ex-presidente José Luis Rodriguez Zapatero antes de uma reunião com representantes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), “me disse que estava muito otimista, e disse contar com todo o apoio”.
“A partir de hoje, com os primeiros contatos que se têm iniciado, eu desejo a maior das sortes. Com muita paciência tenho dito aos ex-presidentes para ver se os setores da oposição cessam sua atitude golpista e colaboram em um processo de diálogo para que o país supere seus problemas e possamos ver a paz avançar entre os venezuelanos no transcurso do ano”, detalhou o Chefe de Estado em transmissão do canal Televisão Venezuelana.
Em coletiva de imprensa, o ex-presidente do Governo espanhol afirmou que espera em um tempo “razoável” que se possa estabelecer uma agenda concreta para iniciar as conversações, embora preveja que este será “um caminho largo, duro e difícil”.
Ele também enfatizou que o que foi alcançado até agora é a “vontade”, mas agora “é preciso trabalhar intensamente”, para assegurar que “este diálogo nacional aborde os problemas sociais, econômicos, institucionais, de convivência pacífica e das liberdades”.
Fonte: Correo del Orinoco
Traduzido pela Redação do Resistência