Resistência

A chancelaria síria denunciou perante as Nações Unidas os crimes de guerra cometidos contra civis sírios pela coalizão internacional encabeçada pelos Estados Unidos, divulgaram nesta quinta-feira (24) meios da imprensa do país.

Em cartas dirigidas ao secretário geral da ONU, António Guterres, e à presidência do Conselho de Segurança desse organismo, o governo sírio expõe que os aviões militares norte-americanos e seus aliados tomam como alvos zonas civis povoadas.

Além de destruir infraestruturas nessas áreas, os caças empregam bombas de fósforo branco, uma arma proibida internacionalmente e cuja utilização constitui uma violação flagrante das disposições da Carta da ONU e do direito internacional humanitário, segundo as denúncias difundidas pela agência síria de notícias Sana.

Depois de exigir que as Nações Unidas impeçam a chamada coalizão internacional de cometer novos crimes contra civis inocentes, o Ministério das Relações Exteriores e Emigrados da Síria, pediu à ONU que aplique suas resoluções sobre a luta contra o terrorismo.

Em reiteradas ocasiões o governo sírio demandou à ONU que a coalizão, a qual realiza bombardeios na Síria desde setembro de 2014, cesse suas operações militares e abandone o território do país.

Os intervencionistas estadunidenses e seus acólitos não dispõem de permissão para sua presença na Síria nem do governo de Damasco nem da Organização das Nações Unidas, aseguram.

Resistência, com Prensa Latina