Geopolítica

Rússia rechaça política de sanções dos Estados Unidos

28/09/2016
O chanceler russo, Serguei Lavrov e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry

A Rússia rechaçou nesta quarta-feira (28) a política de sanções unilaterais dos Estados Unidos, depois de conhecer as intenções de Washington de aplicar restrições adicionais a este país no contexto sírio.

A intenção de Washington de ampliar as sanções a nossa nação é no mínimo incompreensível, em meio ao descumprimento por parte dos Estados Unidos dos acordos feitos em 9 de setembro em Genebra, apontou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

A política de sanções não traz nada de bom a ninguém. Sua aplicação relacionada com a situação na Síria é ainda menos compreensível, sobretudo porque os Estados Unidos sabem o que está acontecendo no país árabe, sublinhou o porta-voz.

Na terça-feira, Moscou publicou o texto completo de um pacote de cinco acordos para o fim dos combates e o início de um diálogo político na Síria, grande parte dos quais se referem a medidas para eliminar os grupos armados terroristas.

Nos entendimentos se detalham ações conjuntas que a Rússia e os Estados Unidos deveriam desenvolver contra formações armadas na Síria e para a separação da chamada oposição moderada dos grupos terroristas.

A agência Reuters, citada pela imprensa local, assinala que o chefe do chamado Exército Livre Sírio, Fares al-Bayush, reconheceu que recebem de nações ocidentais mísseis de até 40 quilômetros de alcance para os sistemas Grad.

Al-Bayush indicou que as armas chegam em quantidades suficientes para preparar uma operação em Aleppo, onde as forças governamentais sírias lançaram uma ofensiva nesta semana.

Um dos pontos dos acordos pactuados em Genebra se refere à necessidade de ações conjuntas de Moscou e Washington para fechar aos grupos armados as vias de fornecimento de dinheiro e armamentos de todo tipo.

Prensa Latina

 

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