Opinião
Revolução Sandinista na Nicarágua permanece atual e um exemplo da luta anti-imperialista
Há 41 anos, a Revolução Sandinista derrotou a ditadura Somoza na Nicarágua e deu aos povos não apenas da América Latina e Caribe, mas de todo o mundo, um potente exemplo do que a vontade de uma nação por libertação e democracia pode alcançar.
Por Socorro Gomes*
A Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), ao libertar seu país do jugo ditatorial e imperialista, deu inestimável contribuição à luta dos povos do mundo, com a sua inspiração patriótica, exemplo, compromisso e determinação. Na passagem do 41º aniversário do triunfo da Revolução, em 19 de julho, expressamos nossa sincera homenagem.
Em 2019, tivemos a honrosa oportunidade de compartilhar com o povo e a liderança nicaraguense esta importante celebração, em Manágua, vivenciando aquele compromisso popular de defesa da soberania nacional e do legado de Sandino. Este ano, comemoramos com o povo nicaraguense de longe, permanecendo junto a ele na luta por sua nobre causa.
Desde a luta heroica de Augusto Sandino e seus companheiros à frente de um bravo exército camponês para expulsar o exército dos Estados Unidos, de 1927 a 1933, o imperialismo estadunidense se mostra como o inimigo do povo nicaraguense, assim como dos demais povos em nossa região e em outros continentes.
Décadas depois, em 1979, a FSLN derrota novamente os Estados Unidos e seus cúmplices antipatrióticos, numa guerra cruenta que rendeu aos EUA acusações graves de crimes reconhecidas pelo Tribunal Internacional de Justiça. Anos mais tarde, após passar para a oposição, os herdeiros de Sandino retornaram ao poder popular em 2006 e seguem batalhando pela nação.
Hoje, o bravo povo nicaraguense, que enfrentou os ditames da potência imperialista em sua gana por esmagar nossa América Latina e Caribe, segue resistindo à ingerência estadunidense e defendendo a sua soberania nacional, contra os novos intentos de desestabilização, buscando a união nacional para seguir consolidando a democracia popular, com justiça e inclusão social.
Por isso, os movimentos de solidariedade e defesa da paz em todo o mundo reiteraram seu apoio ao povo nicaraguense no 19 de julho, homenageando também o Governo Sandinista, liderado pelo presidente Daniel Ortega. Estamos certos de que o povo nicaraguense e sua liderança sairão vitoriosos dessa batalha, como saiu das anteriores, pela democracia patriótica, a soberania nacional e a paz.
Viva a Revolução Sandinista! Pela América Latina e Caribe de Paz!
*Socorro Gomes é a presidenta do Conselho Mundial da Paz