Resistência

A comunidade internacional demonstrou nesta quarta-feira (31) na ONU, mais uma vez, sua rejeição ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba durante quase seis décadas.

Representantes de todas as latitudes levantaram suas vozes no plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas para apoiar um projeto de resolução apresentado por Cuba contra essa política.

A América Latina e o Caribe denunciaram a estratégia norte-americana, que consideraram um obstáculo para o desenvolvimento da ilha caribenha.

O cerco econômico, comercial e financeiro transgride o direito internacional e a Carta da ONU e constitui uma violação ao direito de Cuba a interagir plenamente com a humanidade, declarou o embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada.

Ao intervir em nome do Movimento de Países Não Alinhados, Moncada denunciou que o prejuízo direto e indireto causado afeta todos os setores cubanos, inclusive a saúde, a nutrição, a agricultura, assim como os investimentos, o comércio, o turismo e o setor bancário.

Por sua parte, o representante de El Salvador, Rubén Escalante, assegurou que a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos apoiará a resolução.

No mesmo sentido se pronunciou o embaixador chinês, Ma Zhaoxu, que fez um chamado a que se respeite o direito legítimo dos povos a sua autodeterminação e reafirmou a oposição de Pequim às sanções unilaterais.

O Vietnã e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) criticaram o bloqueio pelos danos causados ao povo cubano.

Essa medida é uma violação aos princípios do direito internacional, sublinhou o embaixador vietnamita na ONU, Dang Dinh Quy.

O embaixador da RPDC, Kim Song, destacou as elevadas perdas econômicas de Cuba.

Em nome do Grupo dos 77 mais China, o representante egípcio Amr Abdellatif Aboulatta lamentou a política do governo de Trump.

Ao falar como porta-voz do grupo africano, o marroquino Abdeslam Jasni instou Washington a pôr fim ao bloqueio.

Resistência, com Prensa Latina