Venezuela

PSUV: OEA tenta minar diálogo nacional para propiciar intervenção dos EUA

01/06/2016

O Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV), organização dirigente da Revolução Bolivariana, emitiu nesta quarta-feira (1/6) um comunicado onde denuncia a manobra do Secretário Geral da OEA que, de forma provocativa, desrespeitosa e alegando falsas razões, quer ativar a Carta Democrática da organização contra a Venezuela. Leia a íntegra.

MANOBRA NA OEA TENTA MINAR O DIÁLOGO NACIONAL

E PROPICIAR A INTERVENÇÃO DOS EUA                

A manobra do Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao ativar a Carta Democrática contra Venezuela, está alinhada com a estratégia das grandes corporações midiáticas globais da direita conservadora e do governo dos Estados Unidos para desprestigiar a Nação Venezuelana e gerar uma desestabilização propícia à ingerência estrangeira na Venezuela.

Em estrita observância às políticas e ao conteúdo jurídico da Carta Democrática da OEA, percebe-se que nenhuma provisão para validar a sua invocação contra o governo legítimo da Venezuela é cumprida. Não é verdade que existe uma ruptura da ordem constitucional e da democracia na República Bolivariana da Venezuela.

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) denuncia à comunidade internacional, aos movimentos sociais e aos partidos progressistas, democráticos e socialistas de todo o mundo,  que o principal objetivo da estratégia do Departamento de Estado dos Estados Unidos, através do Sr. Luís Almagro, é minar a tentativa de diálogo nacional entre as forças políticas venezuelanas, que avança com o acompanhamento da Unasul e da gestão de boa vontade dos ex-presidentes José Luis Rodriguez Zapatero, Leonel Fernández e Omar Torrijos. Este diálogo, originalmente proposto pelo Presidente Maduro, tem o apoio da maioria do nosso povo e seu objetivo principal e humanístico é o de superar nossas diferenças e problemas políticos e econômicos de uma maneira civilizada, pacífica e democrática.

A agenda estadunidense de intervenção deve ser isolada e derrotada pela comunidade internacional. Nada que combata o diálogo e a vida pacífica da Venezuela deve ser acatado. Temos a certeza de que, nesta nova batalha, os povos e governos democráticos da América Latina e do Caribe acompanharão a Venezuela na ideia de evitar a interferência estrangeira, que viola as apreciadas e inegociáveis soberania e independência.

Unidade, luta, combate e vitória!

Rodrigo Cabezas

Vice-presidente do PSUV para Assuntos Internacionais

 

Tradução de Maria Helena De Eugenio para o Resistência

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