Resistência

A Federação Sindical Mundial (FSM), por ocasião do Primeiro de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, envia sua saudação militante a todos os homens e mulheres da classe operária e aos seus 92 milhões de filiados em mais de 120 países.

Mulheres e homens, jovens ou idosos, empregados ou desempregados, imigrantes e refugiados: a Federação Sindical Mundial deseja a todos força, determinação e coragem em suas lutas, sejam grandes ou pequenas.

As empresas multinacionais, os governos reacionários, as forças neofascistas e racistas, as estruturas imperialistas temem este dia. Porque é o símbolo do internacionalismo, símbolo da luta, símbolo da unidade de classe. Estes são os nossos instrumentos mais eficazes, indispensáveis à nossa luta por uma vida melhor, contra a pobreza e a guerra geradas pela barbárie capitalista.

Construindo nas bases sindicatos fortes, classistas, de massas, democráticos, militantes, daremos força à FSM.

E reforçando a FSM como organização de classe radicada nas bases, internacionalista e unitária, reforçaremos os nossos sindicatos.

Em todos os paises do mundo, com todas as formas de ação, lutamos pela satisfação das nossas atuais necessidades, pelo nosso trabalho, pelos direitos sindicais e sociais.

A nossa realidade de miséria, desemprego, pobreza e guerra que contrasta com o progresso tecnológico e científico e a riqueza que produzimos, demonstra o quanto é irrealista e podre o modo de produção capitalista.

Unamos nossas forças e construamos a nossa aliança social com os setores populares contra a exploração e a barbárie capitalista.

Por ocasião do Primeiro de Maio de 2016, reafirmamos a nossa solidariedade internacionalista com os povos da Palestina, Líbia, Síria, Líbano, Iraque, Afeganistão, Iêmen e com todos os povos que sofrem as agressões imperialistas e lutam pelo seu direito a decidir por si próprios sobre seu presente e futuro.

Neste ano de 2016, o 17° Congresso Sindical Mundial reunirá representantes do movimento sindical classista, na heroica terra da África do Sul. Entre os dias 5 e 8 de outubro de 2016, milhares de delegados, verdadeirios militantes sindicalistas, de todos os continentes, se encontrarão em Durban, para analisar a situação global e regional e decidir sobre a estratégia e iniciativas da FSM para os próximos cinco anos.

Com este Congresso damos um passo adiante fundamental para o movimento sindical classista mundial. Avante, pela satisfação das necessidades   da classe operária, contra a pobreza e o desemprego gerados pela barbárie capitalista.

A Federação Sindical Mundial