Opinião
Presidente eleito da Colômbia não nomeará embaixador na Venezuela
O presidente eleito da Colômbia, Ivan Duque, disse nesta terça-feira (19) em Bogotá, que não nomeará embaixador na Venezuela porque considera ilegítimo o governo do país vizinho; um ato de provocação e hostilidade que sinaliza para a criação de um clima conflituoso na região.
‘Não podemos aceitar uma representação com um governo que consideramos ilegítimo’, declarou o novo presidente direitista da Colômbia, que assumirá a chefia do Estado a partir de 7 de agosto.
Duque acrescentou que seu governo só manterá com a Venezuela relações de tipo consular ‘que fazem parte dos protocolos normais do direito internacional’ e para poder seguir conduzindo os temas migratórios.
Também na terça-feira, o novo mandatário colombiano, representante do partido uribista Centro Democrático, apresentou condições diante do pedido de continuidade da mesa de diálogo por parte da guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN).
Duque qualificou as ações do ELN de criminosas e disse que a melhor forma de proceder em relação a essa força insurgente é concentrar-se na supervisão internacional.
‘Queremos uma paz crível e isto merece que não continuemos cometendo os erros do passado, quando se aceitava conversar, enquanto se utilizava a violência e isto deslegitima a possibilidade de dialogar’, afirmou.
Quanto ao pedido de reunião da direção da ex-guerrilha Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc), Duque afirmou que não tem objeção a, uma vez que tome posse, conversar com todos os partidos políticos.
Resistência, com Prensa Latina