Venezuela

Villegas: Venezuela tem as condições para que 2017 seja um ano de vitória popular

23/01/2017
Villegas, ministro venezuelano do Poder Popular para a Comunicação e Informação

O ministro do Poder Popular para a Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, disse no domingo (22) que a Venezuela tem melhores condições e possibilidades para que 2017 seja um ano de vitória popular.

“Este ano, temos as condições para abrir passos, para alcançar o que nós não conseguimos em 2016, superar as dificuldades e que cada um se dedique a fazer sua parte, se os empresários se dedicarem a produzir, se os trabalhadores se dedicarem a trabalhar, nós vamos sair exitosos deste 2017 e chegaremos no próximo ano com um país muito mais forte”, disse ele durante uma entrevista no programa Desenlaces da Tves.

Disse que no domingo retrasado (15), com a apresentação anual diante do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), o presidente da República, Nicolás Maduro, demonstrou que a gestão do Governo Bolivariano, que está comprometido com a defesa dos direitos do povo, seguirá avançando para alcançar novas conquistas sociais.

Afirmou que o discurso do chefe de Estado “abre as portas para a vitória popular” já que “o balanço comunicacional e político é positivo” e “a Venezuela demonstrou que tem um coração indestrutível “.

Villegas disse que, apesar da guerra não convencional promovida pelos setores da direita nacional e intencional, e a baixa dos preços do petróleo, o Governo seguiu impulsionando as políticas sociais, em defesa dos direitos do povo.

“Hoje podemos dizer que passamos por um trajeto duro, mas chegamos a um ponto muito melhor do que tínhamos há um ano, com clara possibilidade de recuperação. Indica isso também a realidade de um país petroleiro como a Venezuela que depende em boa medida da renda a partir deste produto, e atualmente este produto está cotado em 45 dólares o barril, porque Nicolás Maduro recebeu o legado do comandante Chávez e saiu pelo mundo para promover este acordo (de redução do bombeamento)”, afirmou.

Disse que logo em 2016 o país enfrentou um boicote político e financeiro, somado a uma queda de 70% do preço do petróleo, principal renda nacional, o presidente instruiu as forças revolucionárias a trabalhar em 2017 no desenvolvimento de uma nova etapa de Governo de rua para sanar as feridas morais e materiais da guerra econômica.

“Como passamos pelo trajeto duro de 2016, tenhamos mais consciência do uso racional desses recursos, que não devem ser usados para outros fins que não sejam construir o projeto que o comandante Hugo Chávez nos deixou. Devemos ir ao encontro dos feridos que deixou o ano de 2016 e sanar as suas feridas (…), que essa seja a prioridade, mas sempre com a aprticipação do nosso povo”, exortou Villegas.

Em seu discurso, diante do TSJ, o chefe de Estado chamou a retomar as ruas e ao mesmo tempo elevar a qualidade da ação revolucionária para conseguir sanar as feridas e avançar até um novo cenário de paz e produtividade, dentro do modelo de inclusão e investimento social que se manterá em 2017.

Na entrevista deste domingo (22), o ministro de Comunicação e Informação destaou que desde que Nicolás Maduro chegou ao poder, demonstrou seu compromisso e vontade para seguir avançando no relançamento de projetos sociais promovidos pelo comandante Hugo Chávez, da mão do povo.

“Um governo responsável escuta o clamor dos trabalhadores (…) por mais dificuldades que nós tivemos. Nós não podemos permitir que projetos como ‘No Amor Maior’ e ‘Grande Missão Casa Venezuela’ parem. Devem avançar na defesa dos direitos sociais do povo”, expressou Villegas.

Apesar da guerra econômica e da redução em 87% da receita, devido à queda dos preços do petróleo, durante 2016 o Governo nacional protegeu os direitos da população e aumentou o investimento social de 71,4% para 73%.

Resistência, com Prensa Latina, tradução de Luci Nascimento

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