Economia internacional
Venezuela se compromete com equilíbrio do mercado petroleiro
O ministro venezuelano do Petróleo, Manuel Quevedo, reafirmou nesta quinta-feira (21) o compromisso da Venezuela de impulsionar o equilíbrio do mercado petroleiro e o desenvolvimento econômico mundial.
“Nós, os países exportadores de óleo cru, temos o dever histórico de garantir, de maneira sustentável, a energia que a população mundial demanda para seu desenvolvimento econômico”, disse Quevedo em sua intervenção no painel “Economia Mundial e o Futuro do Petróleo”, que se realizou nesta quinta-feira (21), como parte do sétimo seminário internacional da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), que tem lugar em Viena, Áustria.
O ministro venezuelano assinalou que os integrantes do grupo devem trabalhar em conjunto para promover o equilíbrio do mercado, a fim de que os países exportadores de petróleo estejam em condições de manter o abastecimento de energia de maneira sustentável, e obter os recursos para garantir os níveis de investimento para novos projetos, disse o ministro em sua conta do Twitter.
Ele indicou que somente mediante a integração e a cooperação entre os países é possível superar os desequilibrios e alcançar um desenvolvimento econômico global sustentável, “respeitando as diferenças dos países com regras de competição leal”.
Aumento da demanda
Em sua apresentação, o ministro se referiu às projeções dos indicadores econômicos das agências internacionais, que coincidem em assinalar que nos próximos 20 anos se espera um crescimento econômico sustentado anual, que se traduzirá em um aumento substancial na demanda de energia.
“Dentro de 20 anos, o petróleo seguirá jogando um papel importante como fonte de energia, apesar das novas fontes alternativas que estão em processo de desenvolvimento. Esperamos que a demanda de petróleo se incremente com uma média anual de ao menos 1,2 milhões de barris diários a médio prazo e que, com o gás, ambos ocupem 50% da matriz energética do ano de 2040”, detalhou.
Em sua alocução, se referiu ao desenvolvimento e impacto do acordo Opep+, assinado em finais de 2016 pelos 14 integrantes da Opep e produtores independentes, para reduzir a produção de petróleo em 1,758 milhões de barris diários.
“Nós promovemos de forma ativa, sob a liderança do presidente Nicolás Maduro e recebemos com satisfação em finais de 2016 o Acordo de Cooperação entre os países Opep+ que se voltou para estabelecer o equilíbrio do mercado”, disse.
Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias