Venezuela
Venezuela denuncia planos intervencionistas dos EUA
O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou neste sábado (8) planos de intervenção do governo dos Estados Unidos contra seu país, voltados para promover a derrubada do presidente Nicolás Maduro.
Através da rede social Twitter, Arreaza fez referência a um artigo publicado no jornal estadunidense The New York Times, segundo o qual o governo de Donald Trump manteve reuniões secretas com ex-militares venezuelanos oponentes ao governo bolivariano.
‘Denunciamos perante o mundo os planos de intervenção e apoio a conspirações militares do governo dos Estados Unidos contra a Venezuela. Nos próprios meios de comunicação estadunidenses aparecem novas e grosseiras evidências disso’, escreveu o chefe da diplomacia.
De acordo com autoridades estadunidenses e um ex-comandante militar da Venezuela que participaram nas conversações, o objetivo dos encontros durante o último ano era discutir planos para derrubar o mandatário venezuelano.
Estabelecer contatos clandestinos com golpistas na Venezuela foi uma grande aposta para Washington por seu longo histórico de intervenções encobertas em toda a América Latina, acrescentou o jornal.
A escalada de agressões contra a soberania da nação sul-americana por parte dos Estados Unidos recrudesceu em março de 2015, quando o então presidente Barack Obama declarou emergência nacional pela ‘ameaça incomum e extraordinária’ que a Venezuerla representava para a segurança e a política externa norte-americana.
A partir desse momento, Washington emitiu sançoes contra diversas autoridades do governo bolivariano, e em agosto de 2017 atacou o coração da economia venezuelana, ao proibir os bancos estadunidenses de realizar novas transações com o governo e com a empresa estatal Petróleos da Venezuela.
As autoridades de Caracas manifestaram repetidas vezes a vontade de estabelecer um diálogo bilateral sobre as bases do respeito mutuo e a não ingerência nos assuntos internos.
Resistência, com Prensa Latina