Revolução Bolivariana
Venezuela defende revolução e condena política de ingerência do império
As declarações do presidente Nicolás Maduro sobre a política de ingerência dos Estados Unidos e o apoio internacional ao governo venezuelano marcaram a semana passada na República Bolivariana.
No dia 23 de março, Maduro alertou sobre os planos da Casa Branca para restabelecer os mecanismos com que pretende submeter a América Latina, região em que os povos decidiram tomar nas mãos os seus destinos com soberania, em democracia e em paz.
Desde a sede do governo, no Palácio de Miraflores, onde se realizou uma reunião do Conselho de Ministros, o mandatário indicou que principalmente se pretende golpear a Venezuela, nação que declarou seu caráter anti-imperialista para avançar rumo a uma sociedade mais justa e inclusiva.
Na opinião do presidente, querem, com essa finalidade, utilizar velhas táticas e velhos métodos como a mentira e a conspiração, valendo-se para isso de setores entreguistas e apátridas no país.
Foi a eleição de Chávez em 1998, o processo popular constituinte de 1999, e foi a revolução pacífica e democrática conduzida por Hugo Chávez que abriram o caminho para a nova história do século 21 para a América Latina e o Caribe, e marcou a pauta dos poderosos movimentos populares, progressistas, de esquerda do continente, acrescentou.
A esse respeito, na última sexta-feira (25), o chanceler russo, Serguei Lavrov, emitiu declarações contra a atitude de Washington para com o país e a amizade que une Caracas e Moscou.
Na ocasião, o chanceler russo também destacou que seu governo vê com bons olhos que os países da América Latina e do Caribe rechacem de maneira unânime os golpes de Estado que se tem pretendido executar na região como forma de tomar o poder.
Nesse sentido, na última quinta-feira (24), a chancelaria venezuelana emitiu um comunicado no qual expressou seu apoio ao povo argentino na data em que se rememorou o 40º aniversário do golpe de Estado que deu início à ditadura.
No documento, a Venezuela “reitera o apoio às vítimas e familiares dos que padeceram esse obscuro episódio na história argentina, ao tempo em que alerta sobre as pretensões imperiais de impor seus obscuros objetivos antidemocráticos e impopulares contra os governos progressistas”.
Estes eventos, que caracterizaram duas décadas obscuras da vida de nossa região, ocorreram sob o amparo da Doutrina de Segurança Nacional, que, patrocinada pelos Estados Unidos, promoveu o intervencionismo e a derrubada das democracias constitucionais, expressa a nota.
Prensa Latina