Cuba

Solidariedade contra barbárie: a história de Cuba na África

04/05/2018

Hoje se completam 40 anos da chacina de Cassinga, em 4 de maio de 1978, na qual morreram centenas de refugiados namibianos às mãos dos racistas sul-africanos e onde a heroica atuação cubana evitou um número maior de vítimas.

A barbárie de Cassinga representa o maior ataque perpetrado por forças racistas contra os militantes da Swapo, força política que se opunha à ocupação e dominação do território namibiano pelo governo sul-africano.

Cerca de 600 refugiados namibianos, a maioria mulheres, crianças e idosos, morreram às mãos dos racistas do apartheid.

A atuação das forças militares cubanas, que continuaram seu avanço rumo a Cassinga, apesar do risco dos bombardeios, forçou os atacantes a se retirarem e salvou a vida ao restante dos mais de três mil refugiados que moravam no acampamento.

A contribuição de Cuba não foi somente militar, consistiu também na assistência humanitária às vítimas dessa chacina, muitas das quais foram salvas e depois estudaram na Ilha maior das Antilhas.

A agressão, que para as forças sul-africanas cumpriu seu objetivo do ponto de vista militar, foi uma derrota política porque deu impulso à aprovação nas Nações Unidas da Resolução 435ª, que exigia a independência da Namíbia.

A África é um continente com importantes raízes históricas em Cuba, a partir de sua participação na conformação da nacionalidade cubana.

A atuação de Cuba nesse continente posterior à Revolução também é um tributo à contribuição dos escravos africanos que nutriram com seu suor e seu sangue o espírito de resistência e vitória de nosso país.

Cuba sempre esteve norteada por princípios de solidariedade e cooperação com a África, como dita o legado histórico e internacionalista do Comandante-em-chefe.

Nossa cooperação com a África tem sido histórica. Hoje se mantêm milhares de colaboradores cubanos ajudando ao desenvolvimento socioeconômico desse continente.

Fonte: Granma

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