Síria
Síria está decidida a depurar seu território de terroristas
A intervenção do vice-presidente e chanceler sírio, Walid Al Moalem, no 73º período de sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas alcançou ampla repercussão em seu país.
A Síria está decidida a depurar todo o seu território da marca do terrorismo e de qualquer presença estrangeira ilegítima, afirmou Al Mualem. O chanceler destacou que a situação na Síria já é mais segura e estável, uma vez que a batalha contra o terrorismo está prestes a terminar e se trabalha paralelamente na reconstrução e no regresso das pessoas que foram obrigadas a deixar o país.
“Cada vez que estamos neste foro internacional trazemos esperanças e desejos de paz e estabilidade para cada rincão do mundo, e hoje nos aferramos mais que nunca a este anseio e confiamos em que a vontade dos povos triunfará”, sublinhou.
Mualem destacou que seu povo tem sofrido os horrores do terrorismo. Contudo, afirma, os sírios não se deixarem vencer e se mantiveram firmes partindo de sua convicção de que sua batalha é chave, pois é uma batalha pela própria existência.
O chanceler explicou que as dimensões e profundidade da situação na Síria não podem ser separadas do cenário internacional em que se verifica uma luta entre dois eixos: um que trata de propagar a paz, a estabilidade e o bem-estar no mundo e outro que tenta implantar a desordem e persiste com a mentalidade de colonialismo e hegemonia para conseguir seus interesses mesquinhos.
Assinalou que a guerra contra o terrorismo não somente tem sido uma batalha entre a cultura do extremismo e a cultura da tolerância, mas de caráter moral e social e denunciou as manobras dos Estados Unidos e seus aliados contra as negociações e o processo em prol da paz.
O chanceler considerou ademais, que o uso das armas químicas sob qualquer circunstância é recusado e condenado, pelo que a Síria se desfez delas e cumpriu com seus compromissos para a Organização de Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
De igual forma, denunciou a ilegal presença no território nacional de forças dos Estados Unidos e da Turquia e pediu à comunidade internacional para trabalhar para pôr fim às agressões do regime de Israel.
Resistência, com Prensa Latina