Síria
Síria denuncia fornecimento de armas químicas a terroristas
O vice-chanceler da Síria, Faisal al Mekdad denunciou que potências ocidentais e seus aliados na região estão fornecendo substâncias tóxicas e outras armas a grupos terroristas que atuam no país, divulgaram nesta quinta-feira (17) veículos de imprensa em Damasco.
Mekdad insistiu em que tais ações violam a Lei de Proibição de Armas Químicas e pediu à direção da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) que investigue o fornecimento dessas substâncias a grupos extremistas em território sírio por parte dos Estados Unidos, Reino Unido e Turquia.
Denunciou que esses países, apoiados por uma forte campanha midiática e alegações de grupos terroristas imputam ao governo sírio o suposto uso de armas químicas, sem nenhuma prova.
Sustentou que, pelo contrário, depois da libertação de diversas zonas anteriormente ocupadas por terroristas, autoridades sírias apreenderam nesses lugares grandes quantidades de materiais especiais que contêm substâncias químicas de fabricação turca.
“Segundo os especialistas, estes materiais são utilizados para a fabricação de armas químicas’, disse Mekdad.
O vice-ministro também mostrou munições de origem britânica e norte-americano que são empregadas por grupos terroristas.
Em outra parte de suas declarações Faisal negou mais uma vez a responsabilidade do governo sírio no suposto ataque químico em abril último em Khan Shaikhoun, ao sul da província de Idleb.
De acordo com o governo sírio, as forças deste país realizaram naquela ocasião um bombardeio contra um armazém de munições em que o grupo Frente para a Conquista do Levante, outrora Al Nusra, conservava produtos altamente tóxicos.
Em reiteradas ocasiões, o governo sírio pediu à OPAQ a realização de uma investigação séria e independente sobre o fato, mas os representantes desse organismo ainda não visitaram a zona do incidente sob o pretexto de insegurança na área.
Resistência, com Prensa Latina