Resistência

A partir desta quarta-feira (21) até a sexta (23), realiza-se em Havana, Cuba, o Primeiro Seminário Internacional “Realidades e Desafios da Proclamação da América Latina e o Caribe como Zona de Paz”.

A paz e sua importância para o desenvolvimento pleno do ser humano estará no centro dos debates que terão lugar na capital cubana, como parte do seminário.

Delegados do Brasil, México, Equador, El Salvador, Barbados, Nicarágua, Argentina, Pe­ru, Porto Rico e Venezuela, além de Cu­ba, se reúnem para ratificar o compromisso com este propósito, acordado durante a Segunda Cúpula da Comunidade de Estados La­ti­no-americanos e Caribenhos (Celac), realizada em Cuba em janeiro de 2014.

Esta será a primeira reunião depois desse importante momento para a região, razão pela qual dar novas olhadas na solução das diferenças e conflitos através do diálogo assume singular relevância, especialmente no contexto atual.

Por isso, dentre os temas que se destacam nestas jornadas do seminário se inclui a política atual dos Estados Unidos para a América Latina e o Caribe e suas implicações para a paz.

Sílvio Platero, presidente do Movimento Cubano pela Paz e a Soberania dos Povos, afirmou à agência noticiosa Prensa Latina que uma particularidade deste evento é que participam não apenas acadêmicos e estudiosos, mas também representantes de diversos movimentos sociais, operários e camponeses.

Platero ressaltou que entre os presentes se encontra a presidenta do Conselho Mundial da Paz, a brasileira Maria do Socorro Go­mes, que será condecorada neste 21 de Setembro — Dia In­ternacional da Paz, instiotuído por resolução das Nações Unidas — com a Medalha da Amizade, concedida pelo Conselho de Estado de Cuba.

Como parte do seminário, se desenvolverá igualmente uma campanha nas redes sociais, com o objetivo de difundir os temas relativos ao fim dos conflitos e a não proliferação da violência na América Latina e Caribe.

Granma, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba