Eleição no Equador

Segundo pesquisa, Lenín Moreno está em vantagem na disputa do segundo turno

16/03/2017

O candidato do governo à presidência do Equador, Lenín Moreno, tem uma vantagem de 15,4 pontos percentuais sobre seu opositor Guillermo Lasso, segundo uma pesquisa de intenção de voto do instituto Perfiles de Opinión.

A pesquisa, encerrada em 11 de março último, revela que cerca de 87 por cento dos entrevistados já decidiram em quem votarão, em 2 de abril, quando se realizará o segundo turno da eleição presidencial.

De acordo com as estatísticas gerais, 51,02 por cento dos eleitores respaldam a candidatura do ex-vice-presidente, enquanto 35,53 favorecem o ex-banqueiro e ex-governador de Guayaquil.

Em nível regional, Moreno tem o apoio dos habitantes do litoral, com 53,40 pontos percentuais, enquanto Lasso tem 33,68 por cento. Na serra, o candidato favorito é também o do governo com 48,71% e seu opositor conta com 37,06. Na região amazônica, entretanto, o ex-banqueiro, conta com 43,89 por cento dos votos válidos, uma estreita vantagem sobre Moreno, que tem o apoio de 43,76 por cento dos eleitores

O estudo, realizado com seis mil pessoas, indica que 7,24 por cento do eleitorado votaria em branco e 6,21% votaria nulo.

Paulina Recalde, diretora do instituto de pesquisa Perfiles de Opinión, esclareceu que a amostragem abrangeu 23 das 24 províncias do país.

As propostas de Moreno, mais apoiadas pela população, são as relacionadas às políticas públicas, como a distribuição de bônus para pessoas com necessidades especiais; enquanto que pela parte de Lasso, os eleitores se animam com a promessa de um milhão de novos empregos.

Nesse sentido, 53% dos pesquisados associam a ideia de mudança com a proposta do candidato do Movimiento Alianza País  e 44% acreditam que a mudança está relacionada ao representante da coalizão neoliberal.

Até agora, todas as pesquisas divulgadas dão vantagem a Moreno, que permanece percorrendo todo o país para atrair mais seguidores, assim como Lasso, que está confiante na vitória, apesar das pesquisas divulgadas.

Empresas conceituadas para emitir tal análise poderão fazê-lo oficialmente até a meia-noite do próximo 22 de março, de acordo com as exigências do Conselho Nacional Eleitoral.

Prensa Latina

 

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