Resistência

A outrora República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental, como também era chamada) planejou na década de 1960 o uso em grande escala de armas químicas, revelaram nesta quinta-feira (3) meios informativos.

Os canais públicos de televisão WDR e NDR, e o diário Suddeutsche Zeitung divulgaram que o então ministro de Defesa da RFA, Kai-Uwe von Hassel, pediu em 1963 o apoio dos Estados Unidos para a produção desse armamento de extermínio em massa, proibido por leis internacionais.

A reportagem baseia-se nos resultados das pesquisas realizadas por um grupo de investigação conjunto, que analisou numerosos documentos históricos de arquivos alemães e estadunidenses.

Segundo dados encontrados por essa equipe de trabalho, o exército da RFA planejou entre 1962 e 1968 o emprego de armas químicas em uma possível guerra contra as nações socialistas da Europa Oriental integrantes do Pacto de Varsóvia, em particular a extinta União Soviética.

O Ministério de Defesa alemão disse nesta quinta-feira que se trata de um assunto histórico e recusou fornecer mais informações sobre esses planos, cuja existência sempre foi negada pelo Governo da RFA e suas forças armadas.

Um porta-voz ministerial assegurou que “hoje em dia não há armas químicas nem em território alemão nem no controle de nossos sócios da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)”.

Fonte: Prensa Latina