Resistência

A ex-senadora colombiana e defensora dos direitos humanos, Piedad Córdoba, afirmou nesta segunda-feira (4) que o comandante Hugo Chávez não se equivocou quando pediu ao povo venezuelano para eleger Nicolás Maduro como presidente da República.

Durante o programa Sete Perguntas com o jornalista periodista Ernesto Villegas, transmitido pela Telesur, Piedad enalteceu a “humanidadw, generosidade e amor” presentes no presidente Maduro para consolidar a justiça social e promover a paz na América Latina e no mundo.

A ativista fustigou os ataques que recebeu de setores da direita nacional e internacional desde que assumiu o poder; apesar disso, ela mantém a orientação de Chávez nos “ideais de vida, de coesão e defesa dos direitos humanos”, declarou.

A ex-senadora defendeu que em momentos difíceis para a região deve prevalecer a união e a solidariedade entre países livres e soberanos. “A direita deixou muita miséria e pobreza para nossos povos e nós devemos estar unidos para lutar”.

Piedad Córdoba assegurou sua participação no 12º Encontro da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade, que se realizará no próximo fim de semana em Caracas, como parte das atividades previstas para o lançamento do Congresso da Pátria.

“Vamos reunir-nos não para fazer queixas, mas para fazer ações que enfrentem o terror do paramilitarismo e que fundamentalmente defenda o avanço de uma proposta civilista, progressista, em defesa da humanidade”, ressaltou.

Falta de garantias

A defensora dos direitos humanos afirmou que o recrudescimento do paramilitarismo na Colômbia é um fator negativo para alcançar o acordo final de paz, além da falta de entendimento entre as partes.

“Não se pode assinar um acordo de paz quando não há garantias para que posteriormente se possa exercer a ação política sem armas, não há condições para a assinatura”, sentenciou.

Correo del Orinoco