Solidariedade
Partido Comunista Francês: Governo dos golpistas será representativo das máfias e dos grupos de interesses que dominam o Congresso brasileiro
O Partido Comunista Francês (PCF), partido de heroicas tradições na luta democrática e antifascista emitiu nesta quinta-feira (12) uma nota de solidariedade com a presidenta Dilma Rousseff e de denúncia contra o golpe.
O PCF é solidário com a presidenta Dilma Rousseff
O Partido Comunista Francês exprime sua mais profunda preocupação após o voto indigno do Senado brasileiro que, sem apresentar nenhuma prova válida para respaldar suas acusações, deu seu acordo para que a presidenta Dilma Rousseff seja submetida a um processo de destituição.
Trata-se de um ataque brutal contra a democracia e as aspirações do povo brasileiro às políticas de transformações políticas e sociais progressistas.
Qualquer governo saído desse verdadeiro golpe de Estado será ilegítimo e ilegal. Ele será representativo das máfias e dos grupos de interesses que dominam o congresso brasileiro e que agem em nome das oligarquias e do capital financeiro.
Em face desse ataque contra a democracia em um país amigo e parceiro, o silêncio do governo francês e a inércia da União Europeia são no mínimo surpreendentes.
O PCF condena o golpe de Estado em curso e afirma mais uma vez sua solidariedade ao povo brasileiro e com as forças da esquerda e os movimentos sociais que entram em uma nova fase de sua luta para impedir o golpe de Estado em curso e para exigir o retorno da presidenta Dilma Rousseff, e para defender a democracia e as conquistas obtidas nos últimos anos.
Nós seremos numerosos a exprimir esta solidariedade quando da iniciativa organizada para esta sexta-feira, 13 de maio, com os progressistas e democratas brasileiros na sede do PCF às 19 horas.
O processo de golpe de Estado no Brasil pretende substituir a soberania popular e desconsiderar a vontade legítima do seu povo. Em razão disso, fazemos um chamado aos povos do mundo a ficarmos alerta e prontos para defender a democracia, a presidenta Dilma Rousseff e os processos de unidade e integração em nossos países.