Solidariedade
Organizações sociais da Argentina rejeitam a visita de Temer
O Movimento Evita, o Peronismo Militante e o Coletivo Passarinho realizarão mobilizações durante todo o dia, em Buenos Aires, em desagravo à visita do presidente brasileiro Michel temer.
A partir da Praça de Maio, em Buenos Aires (capital da Argentina) diversas organizações sociais rejeitaram a visita do Presidente do Brasil, Michel Temer, que se reuniu com Mauricio Macri.
Sob o lema “Buenos Aires rejeita Temer, o presidente golpista do Brasil”, os manifestantes repudiaram a presença do presidente da nação brasileira.
A Frente para a Vitória alegou que Temer ocupa de fato a presidência do gigante sul-americano depois de participar “do tumultuado golpe contra Dilma Rousseff”.
O governo argentino qualificou o golpe contra a presidenta eleita do Brasil como um processo democrático e se mostrou a favor de trabalhar com o então vice-presidente, que em seguida, tornou-se presidente, Michel Temer.
O encontro entre Macri e Temer teve lugar na residência de Olivos e não na Casa Rosada (sede do governo) para evitar as manifestações de rejeição.
De acordo com fontes relacionadas com o executivo, Macri receberá Temer, a fim de dar um novo impulso às relações bilaterais e promover o fortalecimento econômico e comercial do Mercosul, as negociações externas do bloco, assim como a segurança e o desenvolvimento da região fronteiriça.
O contexto
No sábado passado, deputados kirchneristas expressaram a sua rejeição absoluta à visita oficial, considerando que Temer “ocupa de fato a presidência do Brasil, após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, por meio de um golpe institucional”.
Ambos os líderes são reconhecidos por manejar agendas políticas semelhantes em suas gestões nas nações sul-americanas.
Fonte: Telesul