Revolução Bolivariana
O povo da Venezuela é o condutor histórico de seu destino, diz chanceler em foro anti-imperialista
Nesta segunda-feira (6), a chanceler venezuelana Delcy Rodríguez destacou o caráter anti-imperialista da Revolução Bolivariana, que desde a chegada do comandante Chávez ao poder político em 1998, define suas políticas externas em função da autodeterminação e da soberania nacional, por cima dos interesses dos capitais transnacionais.
“Hoje o povo da Venezuela é o condutor histórico de seu destino, o presidente Nicolás Maduro é acompanhado pelos componentes do poder popular em todas as suas instâncias, e a democracia participativa e protagônica em nosso país é uma realidade”, disse a chanceler durante a instalação do foro “Hugo Chávez Anti-imperialista”, no Teatro Nacional de Caracas.
Na presença de convidados nacionais e internacionais, pesquisadores e representantes de movimentos sociais, foi instalado este encontro, como parte das atividades que rememoram a figura do máximo líder da Revolução Bolivariana, comandante Hugo Chávez, no transcurso do quarto aniversário de seu desaparecimento físico.
“Apoiado na união cívico-militar, Chávez com seu punho de aço enfrentou os poderes imperiais sem qualquer temor, e soube vislumbrar corretamente o futuro com que se deparava a revolução venezuelana. Com a chegada do comandante Chávez em 1998, chegava ao poder político a retomada de nosso projeto histórico de independência e soberania. É também a retomada do povo venezuelano, que foi submetido por governos oligárquicos que só representavam os interesses do capital internacional e do imperialismo”, afirmou.
Neste sentido, disse que a campanha midiática, nacional e internacional, contra a Venezuela, se intensifica cada vez mais, e diante destas arremetidas o povo revolucionário continua na resistência, em defesa do projeto bolivariano.
“Uma grande aliança de fato se impõe hoje no mundo com políticas violentas, belicistas e terroristas, e essas corporações da comunicação agridem permanentemente o povo da Venezuela. Mas o modelo de direitos humanos da Revolução Bolivariana permitiu a inclusão de milhões de venezuelanos, que hoje permanecem, com a união cívico-militar, na defesa da soberania e da independência da Venezuela”, afirmou.
Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias