Resistência

O Alto Comissariado para a Paz da Colômbia, Sérgio Jaramillo, instou a implementar com rapidez os acordos entre o governo e as Farc-EP para evitar situações que ponham em risco o cessar-fogo bilateral, sublinharam as agências noticiosas.

Temos uma situação instável no terreno e uma guerrilha de milhares de homens esperando para saber o que vai ocorrer, devemos preservar as vidas humanas, sublinhou o estrategista dos diálogos com o movimento insurgente.

O silêncio dos fuzis é fruto do pacto assinado oficialmente na cidade colombiana de  Cartagena de Índias em 26 de setembro e rechaçado em seguida no plebiscito pela maioria votantes. Assim, os membros da guerrilha permanecem na condição de interinidade até que seja referendado e aplicado o acordo.

Não é a mesma coisa o agrupamento atual e ter umas zonas com  coordenadas precisas, um mecanismo de monitoramento e verificação tripartite ao lado e com uma logística organizada. Esta é uma situação provisória, sob protocolos mínimos, por isso urge executar o cessar-fogo bilateral acompanhado de suas regras estritas, sublinhou Jaramillo.

O assessor do governo nas conversações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) manifestou que é prioritário já conformar os pontos e zonas de transição onde esses combatentes deixarão as armas e começarão sua preparação para se reincorporarem à vida civil.

Ao término de um encontro com governadores e prefeitos, o Alto Comissário para a Paz explicou que a plena execução do que foi acordado entre ambas as partes permitirá evitar fatos como o acontecido no sul de Bolívar, onde morreram dois guerrilheiros em um enfrentamento com efetivos do Exército em circunstâncias que ainda estão por esclarecer totalmente.

No último sábado porta-vozes governamentais e das Farc-EP divulgaram um novo acordo a partir do que foi assinado Cartagena de Índias, que agora precisa de urgente confirmação mediante uma fórmula que ainda estar por ser estabelecida. .

Uma das vias de validação dos acordos poderia ser mediante sua aprovação no Congresso ou através de reuniões com presença da população, entre outras variantes.

Prensa Latina