Solidariedade
Movimento de solidariedade a Cuba homenageia Fidel e Che no México
O 22° Encontro Nacional Mexicano de Solidaridade a Cuba (MMSC) rendeu, no último sábado (18), homenagem ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro e ao revolucionário Ernesto Che Guevara.
O encontro, organizado pelo Movimento Mexicano de Solidaridade a Cuba (MMSC), reúne na Universidade Obrera, na Cidade do México, delegados de mais de vinte estados do país.
Jesús Escamilla, dirigente do MMSC, disse que o movimento tem entre seus objetivos continuar a obra de Fidel e Che, sobretudo em momentos de incerteza e ameaças ao México e a outros países por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Escamilla disse à Prensa Latina que a celebração ininterrupta durante 22 anos deste tipo de encontro confirma que o apoio do povo mexicano à Revolução Cubana venceu a prova do tempo e das vicissitudes de mais de duas décadas.
O embaixador cubano no México, Pedro Núñez Mosquera, evocou as relações entre as duas nações, unidas pela história, e recordou que os cubanos participaram na guerra pela independência mexicana, e neste país, José María Heredia e José Martí fizeram história.
Marta Silva, da Associação Hondurenha de Amizade com Cuba, anunciou no foro a realização do Segundo Encontro Centro-americano de Solidaridade com a ilha, que ocorrerá em San Salvador, capital de El Salvador, em 27 e 28 de julho.
Representantes de organizações solidárias da Colômbia e dos Estados Unidos, de organizações políticas mexicanas, expressaram mensagens de apoio ao encontro, do qual participaram embaixadores da Palestina e da Venezuela, assim como diplomatas de outros países.
O filósofo e ensaísta cubano Fernando Martínez Heredia discorreu em uma palestra magistral sobre as origens e a vigência do pensamento político de Fidel Castro que, disse, fundamentou-se no ideário martiano e de Karl Marx e Friedrich Engels para interpretar a época e o rumo de suas batalhas pela libertação de sua pátria e pela construção de uma sociedade socialista e anti-imperialista.
Por sua vez, Aleida Guevara, filha de Che Guevara, expôs sobre a ideologia e a ação do médico, estadista e guerrilheiro argentino-cubano, cujos ideais têm vigência renovada quando se completam 50 anos desde que foi assassinado na Bolívia.
Orlando Oramas Leon, na Prensa Latina, tradução de Luci Nascimento para o Resistência