Venezuela
Maduro: “É possível fazer uma revolução constitucional, pacífica e popular na Venezuela”
Os trabalhadores venezuelanos se mobilizaram neste domingo (1º/5) e, apesar da chuva, foram em passeata até o Palácio Miraflores, sede do governo nacional, onde jurou, com o presidente da República, Nicolás Maduro, defender os direitos sociais e econômicos do povo e reforçar a paz da nação.
“Juro por meus filhos e filhas, juro pelo futuro da pátria venezuelana que não darei descanso a meus braços nem repouso a minha alma até que faça vencer a Revolução Bolivariana nos novos desafios que temos. Juro a máxima união da classe operária; juro conseguir a máxima união cívico-militar; juro que se o imperialismo e a oligarquia da direita arremeter contra o povo, irei até a rebelião popular em paz, até a vitória final. Juro pela pátria, juro por (Simón) Bolívar, juro por Hugo Chávez. Até a vitória, sempre!” – enunciaram em uníssono os homens e as mulheres presentes na manifestação diante do Palácio Miraflores.
O juramento esteve a cargo do próprio presidente Maduro, que ratificou seu respaldo aos direitos trabalhistas da classe operária, para assim superar de maneira articulada a conjuntura econômica que vive o país.
“Eu defendo o trabalhador, seu direito ao trabalho, sua estabilidade, os salários, os contratos coletivos e as aposentadorias. Aqui estou, defendendo vocês, protegendo a classe operária, protegendo os que trabalham e vivem de seu trabalho”, ressaltou o chefe de Estado.
Como parte do Dia Internacional do Trabalhador, comemorado neste domingo, Maduro destacou as medidas tomadas para assegurar que a família trabalhadora conte com todos os seus direitos.
Entre eles, o aumento de 30% do salário mínimo, aumendo que atingirá também as aposentadorias e vencimentos dos trabalhadores públicos e soldos dos militares. Ademais, o governo autorizou o incremento da base de cálculo do ticket alimentação.
Paz frente à violência da oposição
O presidente Maduro alertou que a direita venezuelana gesta um plano conspirativo violento para quebrar a vontade do povo.
“Há um plano para conjugar desordens e violência”, denuncou o presidente, que acrescentou: “Todos os dias temos que conquistar a paz”.
Maduro afirmou que é possível fazer uma revolução constitucional, pacífica e popular, apesar das conspirações da direita nacional e internacional.
“Durante 16 anos, nadamos contra a corrente e construindo os direitos sociais e econômicos do povo da Venezuela. São 16 anos de luta, não nos deram nada de presente, tudo nos custou o dobro, mas foi possível. Sim, é possível fazer uma revolução constitucional, pacífica e popular na Venezuela”, enfatizou o chefe de Estado.
Maduro estimulou o povo a “defender a paz e a pátria e o poder político do povo”. “Nunca mais um burguês, um oligarca deve entrar neste palácio”. E pediu a unidade do povo venezuelano.
Com Agência Venezuelana de Notícias e Correo del Orinoco