OEA

Larry Devoe: OEA alimenta clima de violência na Venezuela

21/06/2017

O secretário-executivo do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Larry Devoe, lamentou que a Organização de Estados Americanos (OEA) chefiada por Luis Almagro, seja utilizada como uma tribuna para exacerbar o clima de violência gerado por esquadrões de choque financiados por setores da oposição.

“Nesta assembleia geral se chama a permanecer de maneira indefinida até conseguir a aplicação da Carta Democrática contra a Venezuela. Como não vincular este chamado que se realiza neste foro com as ações violentas que tanto dano estão causando as famílias venezuelanas. É lamentável que se use um foro desta natureza que em vez de incentivar a promoção do diálogo, da paz e do reencontro, siga alentando a violência na Venezuela, disse Devoe nesta quarta-feira (21) durante sua intervenção na sessão plenária da 47ª Assembleia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA) que se realiza em Cancún, no México.

Devoe assegurou que o tema dos direitos humanos é utilizado pelo referido organismo multilateral como bandeira política contra a Venezuela, esquecendo, em sua opinião, da fragilização dos direitos fundamentais nos Estados Unidos contra os migrantes, e no México com o assassinato de centenas de jornalistas.

O representante venezuelano indicou ainda que existe uma posição deliberada com respeito a situação na Venezuela, ao ignorar que as 70 pessoas falecidas nas manifestações de ruas, são consequência das ações empreendidas por grupos violentos incentivados por porta-vozes da oposição.

A esse respeito, se referiu ao caso de Orlando Figuera, jovem apunhalado e queimado vivo no último dia 20 de maio durante ações de rua convocadas por setores da oposição.

Realçou que o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) respaldou – através do exame periódico universal dos direitos humanos – a política implementada pela Venezuela me matéria de Direitos Humanos.

Devoe instou o governo dos Estados Unidas a, antes de intervir e agredir a soberania do país, empregue seu esforço econômico, político e diplomático para abordar a situação de impunidade diante do desaparecimento de milhares de afro-americanos pelas autoridades, e realize uma revisão exaustiva do seu sistema judicial.

Fonte: AVN, tradução de Wevergton Brito Lima para o Resistência

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