Colômbia
Greve das universidades públicas continua na Colômbia
A greve nacional dos estudantes das universidades públicas da Colômbia completa 50 dias nesta sexta-feira (30) e tudo indica que irá continuar.
Na quinta-feira, depois de uma longa jornada de conversações entre a ministra da Educação, María Victoria Ángulo, e os porta-vozes dos estudantes das 32 universidades públicas, não houve acordo.
‘É um cinismo que o governo pretenda cobrar mais impostos dos cidadãos e financiar a educação pública mediante esmolas, quando anualmente se perdem bilhões de pesos em corrupção que poderiam parar nas universidades’, declarou Alex Flórez, porta-voz da Federação Nacional de Representantes Estudantis Colombianos.
Por sua parte, Andrés Gómez, porta-voz da União Nacional dos Estudantes da Educação Superior, anunciou que a greve universitária continuará em dezembro porque não há resposta ao pedido de aumento da base orçamentária das universidades públicas.
‘Enquanto o presidente Iván Duque não atender nossas exigências temos que seguir com as manifestações’, sublinhou o dirigente estudantil Santiago Fonseca.
Os estudantes denunciam que há um déficit histórico para o ensino superior na Colômbia que resulta em uma crise estrutural no sistema de educação pública.
O governo sustenta que não há mais disponibilidade financeira além da já aprovada no orçamento para 2019 e que não é responsável pelo déficit deste ano.
Resistência, com Prensa Latina