Resistência

Com um chamado para fortalecer alianças na esquerda mundial, a 25ª edição do Foro de São Paulo reúne nesta sexta-feira (26) em Caracas, Venezuela, mais de uma centena de partidos políticos e movimentos sociais no segundo dia de sessões de debate e outras atividades.

Com um chamado para fortalecer alianças na esquerda mundial, a 25ª edição do Foro de São Paulo reúne nesta sexta-feira (26) em Caracas, Venezuela, mais de uma centena de partidos políticos e movimentos sociais no segundo dia de sessões de debate e outras atividades.

Durante o ato inaugural, os organizadores reafirmam a necessidade de apoiar as lutas de libertação política e econômica dos povos.

“Este é um evento extraordinário para a unidade dos movimentos populares e partidos do mundo inteiro. Sozinho ninguém pode defender-se do imperialismo, poderá dar combate, lutar; o que garante a vitória é a unidade”, disse o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello.

O dirigente ressaltou nesse sentido a luta que se desenvolve na Venezuela em defesa do caráter socialista, cujo avanço se torna mais difícil pelas agressões políticas do governo dos Estados Unidos, traduzidas em medidas unilaterais e pelo bloqueio financeiro.

Por seu turno, Juan Carlos Frómeta, membro do Partido Comunista de Cuba fez um apelo para que se estabeleça no marco do encontro pontos de partida para a declaração final, como a defesa do direito dos povos, a urgência de enfrentar a criminalização da luta e a condenação aos assassinatos de líderes de movimentos sociais.

“A defesa da paz em face de uma ameaça real de guerra, a importância de fortalecer a solidariedade entre nossas causas e a defesa da soberania de nossas sociedades também devem centrar o debate”, ressaltou.

O Foro de São Paulo é uma necessidade sobretudo quando se incrementa a ofensiva neoliberal, destacou o representante cubano.

Prensa Latina