Resistência

Começou nesta quarta-feira (5), em Durban, África do Sul, o 17º Congresso da Federação Sindical Mundial.

Mais de 1.500 delegados e convidados se reúnem no Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli, nessa cidade turística que por três dias se torna a capital mundial dos trabalhadores. .

Durante seu discurso na abertura do Congresso, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, manifestou aos presentes calorosas boas-vindas ao país, que recebe este congresso pela primeira vez.

O mandatário recordou que os trabalhadores “enfrentam uma luta mundial para responder à crise do capitalismo global”.

“Não é um exagero dizer que a desigualdade e a exclusão econômica mundial se transformaram em uma séria ameaça para a paz mundial, a estabilidade e o desenvolvimento econômico”, sublinhou.

Zuma instou a encontrar soluções possíveis para “estreitar a brecha”, e isso “exige recursos”.

Por isso, expressou sua “grande preocupação pela perda de recursos do continente (africano) através dos fluxos financeiros ilícitos” que se estima em cerca de 50 bilhões de dólares por ano.

O presidente sul-africano chamou os trabalhadores a se unirem para “responder eficazmente ao desafio do desemprego, da desigualdade e da pobreza no mundo, especialmente na África”.

Até o sábado (8), o encontro se desenvolverá em Durban. O lema “Luta, internacionalismo e unidade para atender as necessidades dos trabalhadores contemporâneos, contra a pobreza e as guerras geradas pela barbárie capitalista” está no centro dos debates.

Organizado pelo Congresso dos Sindicatos da África do Sul (Cosatu), o evento reconhece o papel e a combatividade das lutas sindicais neste país ao longo de sua história.

A Federação Sindical Mundia conta com 92 milhões de trabalhadores nas bases dos sindicatos a ela filiadas em todo o mundo.

Prensa Latina