Resistência

O partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc) da Colômbia denunciou nesta terça-feira (29) o assassinato de 24 ex-combatentes no decorrer deste ano e a permanência de ameaças contra os membros do partido.

O Conselho Político Nacional da FARC assinalou que, após o primeiro turno das eleições presidenciais, continua preocupando-lhes a persistência de violações dos direitos humanos em diferentes regiões do país.

Fizeram referência à permanência de estruturas criminosas unidas ao paramilitarismo e ao narcotráfico que atentam de maneira direta contra a paz.

“Nós não vamos permitir que continuem assassinando os que depuseram as armas para entrar nas atividades políticas legais”, enfatizou uma declaração da Farc.

A direção do partido denunciou que entre 22 e 26 de maio últimos foram assassinados os ex-combatentes Cristian Bellaizac, Jhon Jairo Ruiz e Wilinton Bravo, nos municípios de Jamundí, Suarez e Buenos Aires, nos departamentos do Cauca e Vale do Cauca, respectivamente.

“Uma vez mais solicitamos a toda institucionalidade e aos mecanismos criados mediante o Acordo Final, que ajam consequentemente e esclareçam estes terríveis fatos”, apontou o comunicado.

O partido concluiu com um convite às campanhas dos candidatos presidenciais Iván Duque (Centro Democrático) e Gustavo Petro (Colômbia Humana) e a todos os setores do país a firmar um pacto nacional para retirar as armas da política.

Fonte: Prensa Latina