Resistência

Os indiscriminados ataques dos grupos terroristas contra bairros civis em Alepo, a 350 quilômetros de Damasco, são uma tentativa criminosa e desesperada diante da ofensiva do Exército sírio que os encurrala em suas últimas posições.

Fontes militares confirmam que o que acontece no terreno de combate é o firme controle da única via que permitia aos terroristas armados receberem fornecimentos de todo tipo a partir da fronteira com a Turquia, a 40 quilômetros em linha reta.

Os dados indicam com clareza que so Exército sírio conseguiu significativos avanços para estabelecer o controle total sobre a estratégica estrada de Castillo, o que impede o acesso para as regiões nas mãos dos terroristas em Alepo.

Há uma semana, os combates adquiriram intensidade com amplo emprego de armas leves, artilharia e a aviação russa e síria em múltiplas frentes onde estão envolvidos mais de 10 mil homens dos grupos em combate.

A Frente al Nusra, aglutinador de vários outros grupos terroristas, tentou por todos os meios possíveis e contínuos contra-ataques com o emprego habitual de carros bombas conduzidos por suicidas, mas foram rechaçados mais uma vez.

Ao mesmo tempo e como uma medida diversionista criminosa intensificaram o bombardeio com morteiros de fabricação artesanal e lança-foguetes individuais em regiões de população civil e que têm como resultado a morte de mais de 200 pessoas e mais de 500 feridas.

As destruições causadas em uma cidade de mais de quatro milhões de habitantes pouco antes da guerra imposta à Síria e a mais povoada do país, fizeram testemunhas dos fatos exclamarem que “se há deuses neste mundo não estão aqui”.

Em Alepo e em seus arredores estão sendo usados armamentos de todo tipo, incluídos os tanques pesados T-90, projéteis termobáricos de última geração e sistemas de visão noturna que permitem às unidades do Exército sírio e seus aliados da milícia da resistência palestina Hezbolá combater a qualquer hora.

Uma vitória em Alepo neutralizaria de maneira efetiva os planos estratégicos a médio e longo prazo que os Estados Unidos e seus aliados regionais tentam aplicar para dividir a Síria e provocar um caos institucional nunca antes visto na região do Oriente Médio.

Prensa Latina