América Latina
Evo Morales presidirá vigília de apoio à demanda marítima boliviana
A ministra boliviana das Comunicações, Gisela Lopez, confirmou que o presidente Evo Morales vai liderar a vigília agendada para esta terça-feira (21) em La Paz, em apoio à entrega da demanda marítima em Haia. “A cerimônia contou com a presença de outras autoridades do Estado Plurinacional e dirigentes de organizações sociais em apoio à demanda da nação do altiplano para recuperar seu acesso soberano ao Oceano Pacífico”, declarou Lopez à televisão nacional.
A ministra salientou o impacto internacional da campanha #MarparaBolivia e #ElMarNosUne, em países como a Espanha, o Chile e o Brasil, que até ontem obteve 23 milhões de acessos na Internet.
Disse também que ontem, domingo (19), a comunidade boliviana em Barcelona saiu às ruas em uma manifestação pacífica para respaldar a causa boliviana e clamar pela restituição do litoral àquele país.
Está previsto para esta terça-feira também a realização de um «tuitaço mundial» em apoio à demanda marítima, confirmou Lopez.
Ela lembrou também que amanhã serão instalados telões na capital, La Paz, e no resto do país, para que a população possa acompanhar de perto a reivindicação nacional para recuperar o acesso ao mar.
De acordo com Lopez, a campanha da mídia tem impactado positivamente as redes sociais, por meio de vídeo, spots e temas musicais que chamam à reflexão sobre o tema, sem recorrer à agressão ou ofensas.
Poucas horas após a apresentação do documento, oficiais da Marinha compartilharam, nas cabinas do teleférico da Linha Vermelha, a demanda boliviana pelo acesso ao mar apresentada ao Chile.
O que estás sendo feito é, particularmente, a reflexão e análise da demanda nacional entre os cidadãos, explicou o comandante do Exército boliviano, Marco Antonio Arévalo
De acordo com Arévalo, o contingente do exército continuará esse trabalho em outros espaços, para que a população mantenha-se bem informada sobre a causa marítima.
Além disso, na próxima quinta-feira, os bolivianos celebrarão o Dia do Mar, por meio de novas jornadas de apoio à entrega da demanda nacional ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).
Fonte: Granma, Tradução de Maria Helena D’Eugênio para o Resistência