Imperialismo
Estados Unidos apertam cerco contra Venezuela com novas sanções econômicas
Washington aumentou a pressão contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta quinta-feira (1º/11), com novas sanções que visam interromper as exportações de ouro do país sul-americano, disse o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, John Bolton.
Bolton prometeu uma postura rígida do governo do presidente Donald Trump com “ditadores e déspotas perto de nossas praias” e citou Venezuela, Cuba e Nicarágua durante um discurso que fez em Miami, que abriga grande quantidade de imigrantes cubanos e venezuelanos.
Ele discursou dias antes das eleições da semana que vem, que no caso da Flórida envolvem disputas acirradas por um assento no Senado e pelo governo estadual. Seus comentários devem ser bem recebidos pelos cubano-norte-americanos e outros hispânicos do Estado que defendem uma pressão maior dos Estados Unidos contra o governo de Cuba e outros governos de esquerda da América Latina.
Nos comentários que preparou para seu discurso, Bolton disse que Trump assinou um decreto proibindo cidadãos dos EUA de negociarem com entidades e indivíduos envolvidos nas vendas de ouro da Venezuela, que em sua opinião são “corruptas e enganosas”.
A Flórida é tradicionalmente um Estado pêndulo, e o ex-presidente Barack Obama deve ir a Miami na sexta-feira (2) para incentivar a campanha eleitoral dos democratas.
Maduro, que nega limitar as liberdades políticas, diz ser vítima de uma “guerra econômica” comandada pelos EUA e seus aliados.
Resistência, com reuters