Resistência

Grupos opositores de direita convocaram para esta quinta-feira (6) uma nova marcha de protesto em Caracas, que foi entendida pelo primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, como parte de uma agenda golpista.

O dirigente bolivariano fez o alerta ontem à noite em seu programa televisivo Con el mazo dando, onde apresentou evidências documentais dos planos desestabilizadores propagados por líderes da denominada Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Um dos documentos apresentados por Cabello na televisão é firmado por Freddy Guevara, coordenador nacional da Vontade Popular, e Julio Borges, da Primeiro Justiça, e agora presidente da Assembleia Nacional (em desacato), nos quais planejam impulsionar ações violentas nas ruas.

Segundo o vice-presidente do PSUV, a ultradireita venezuelana prevê intensificar os atos violentos antes do início de Semana Santa, “aumentar a pressão todos os dias, romper a normalidade (…) envolver pessoas maiores de idade e adolescentes nas ações, e tornar a situação aos polícias, militares, juízes e magistrados insustentável”.

De acordo com a denúncia, o plano contempla atacar instituições públicas como sedes do Tribunal Supremo de Justiça, Defensoria do Povo e Conselho Nacional Eleitoral.

Cabello insistiu que os líderes da direita opositora desencadeiam uma campanha midiática internacional contra o governo bolivariano e contam com o apoio da ultradireita em Miami, Bogotá e Madri.

Sublinhou que o principal propósito destes grupos é “consolidar a qualificação de ditadura e operações psicológicas contra os militares”.

Fonte: Prensa Latina