Venezuela
Diosdado Cabello conclama a proteger a estabilidade da Venezuela
O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, assegurou que para proteger a estabilidade do país diante de um possível golpe de Estado é necessário afiançar os valores patrióticos e libertários de Simón Bolívar.
Cabello fez este chamado durante seu programa de TV na noite desta quarta-feira (12), transmitido pelo canal Venezuelana de Televisão desde a sede da empresa Petróleos da Venezuela (PDVSA) no estado de Monagas.
O dirigente insistiu em que para enfrentar os planos golpistas que a ultradireita opositora executa é necessário assumir a defesa da pátria com ideais bolivarianos.
Cabello sublinhou que só assim poderão ser enfrentados os intentos de setores oligárquicos de entregar os recursos naturais e estratégicos da nação a potências imperiais.
“Chegamos aqui – disse – para fazer uma verdadeira revolução e levar a este povo a maior soma possível de felicidade”.
Nesse sentido, rechaçou a agenda violenta que a oposição pretende impor no país, com a ativação de grupos de vândalos que provocam a morte de pessoas e a destruição de bens públicos e privados.
O dirigente socialista ratificou o compromisso do povo venezuelano de consolidar a paz, em especial diante do processo constituinte como um espaço de diálogo. “O que vai haver aqui é pátria, revolução, paz e futuro para a Venezuela”, enfatizou Cabello.
Ele convocou a população a participar do teste eleitoral nacional que se realizará em 16 de julho, a duas semanas das eleições dos membros da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), e assegurou que “é preciso vencer e convencer”. Nossa proposta é simples, é a paz”.
O vice-presidente do PSUV também repudiou as declarações ingerencistas do senador estadunidense de origem cubana, Marco Rubio, “que reincide em imiscuir-se nos assuntos internos da Venezuela”.
Rubio ameaçou a Venezuela com novas sanções dos Estados Unidos, caso a Assembleia Nacional Constituinte seja instalada depois das eleições de 30 de julho.
Resistência, com Prensa Latina