Opinião
Dia Mundial de Jerusalém é comemorado com manifestações contra EUA e sionismo
Nesta sexta-feira (31), última do mês sagrado do Ramadã, realizaram-se no Oriente Médio e em países ocidentais com forte presença de comunidades árabes e muçulmanas, cerimônias e manifestações políticas comemorativas ao Dia Mundial de Jerusalém. Nos eventos, os manifestantes apoiaram a causa palestina, a resistência libanesa, o Irã e condenaram as políticas agressivas e imperialistas dos Estados Unidos e Israel.
No Brasil, realizou-se uma cerimônia política e religiosa na Mesquita do Brás, em São Paulo, organizada pela Associação Beneficente Islâmica do Brasil.
Estiveram presentes lideranças religiosas muçulmanas, católicas e cristãs ortodoxas, os cônsules gerais do Líbano e da Síria, lideranças de movimentos sociais, como a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, o presidente da Federação das Entidades Palestinas, Ualid Rabat, e o presidente da Federação das Entidades Árabes, Eduardo Elias.
Também particparam do ato na Mesquita do Brás o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros e os dirigentes nacionais do Partido Comunista do Brasil, Jamil Murad e José Reinaldo Carvalho, que é também diretor do Cebrapaz e editor internacional do Brasil 247 e da Página da Resistência.
Em Teerã, capital do Irã, milhares de pessoas foram às ruas para participar de uma grande manifestação em apoio aos palestinos e de oposição aos Estados Unidos e Israel.
A última sexta-feira do Ramadã foi proclamada pelo líder da Revolução Islâmica do Irã como Dia Mundial de Jerusalém.
No Iraque, Líbano e Iêmen, também ocorreram grandes protestos contra os Estados Unidos e Israel.
Os manifestantes carregavam retratos do líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini, além de bandeiras palestinas.
Na quinta-feira (30), uma manifestação apoiada pelo Irã foi feita na Faixa de Gaza, em cooperação com o grupo Hamas, que controla a área. Cerca de mil pessoas participaram do protesto.
O secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, fez um pronunciamento por videoconferência.
Ele acusou o governo estadunidense de tentar dissipar a questão palestina, obtendo o apoio de nações árabes com promessas de um plano de paz.
Durante as manifestações do Dia Mundial de Jerusalém, a resistência libanesa também foi homenageada pela passagem, na semana anterior, no dia 25 de maio, do 19º aniversário da libertação do país das tropas israelenses. A vitória da resistência libanesa encerrou 22 anos de ocupação, durante as quais os agressores sionistas causaram a morte de cerca de 20 mil pessoas.
Da Redação