Resistência

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, enfatizou que o governo e o povo da nação caribenha estão atualizando o modelo econômico e social apesar do bloqueio imposto pelas autoridades dos Estados Unidos.

Durante uma entrevista exclusiva concedida à rede Telesur neste domingo (16) o mandatário detalhou que com a reforma constitucional desenvolvida atualmente, amplia-se ‘a visão sobre os direitos civis e humanos. É uma visão responsável, objetiva, realista’.

Diante do questionamento sobre a repercussão internacional do processo de consulta da Carta Magna e sobre se a Revolução está negando seu caráter socialista e comunista, Díaz-Canel enfatizou que se discute a renovação de aspectos sem renunciar aos princípios ideológicos e constitutivos.

‘Os que mais estão preocupados se vai ser socialismo ou comunismo não é o povo cubano, mas os que nos detratam desde o exterior. Todos os temas da Constituição estão em debate’.

Igualmente, destacou que os inimigos de Cuba reconhecem como sua única vía de acesso a fragmentação da unidade e é nesse sentido que dirigem suas principais propostas de subversão.

Igualmente, o chefe de Estado manifestou que ‘a maioria dos cubanos aprovarão a nova Constituição. As minorias que estão contra não respondem a um projeto nacional’

Em relação aos temas mais polêmicos dentro dos debates sobre o projeto de reforma, Díaz-Canel contou que a ‘Revolução tem uma vocação humanista, se quebraram muitos tabus, há uma juventude que impulsiona no sentido das mudanças, entre elas a união civil de pessoas do mesmo sexo, e eu estou de acordo’.

Argumentou que a mudança entre gerações está garantida, e afirmou que ‘o espaço dado aos jovens nos processos governamentais determinantes demonstra que a Revolução tem continuidade’.

Resistência, com Prensa Latina