Geopolítica
China reafirma postura contra bloqueio dos EUA a Cuba
A China reafirmou sua posição contra o bloqueio econômico, financeiro e comercial que os Estados Unidos mantêm contra Cuba por mais de meio século e apelou pelo desenvolvimento de relações mútuas com base no respeito.
Por Yolaidy Martinez Ruiz
A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hua Chunying, disse à Prensa Latina que seu governo é favorável ao término desta política, que dificulta o pleno desenvolvimento da nação caribenha.
Defendeu também a promoção de laços bilaterais entre Havana e Washington, com base no respeito mútuo.
Nesta quarta-feira, 1º de novembro, as autoridades cubanas apresentarão à Assembleia Geral das Nações Unidas uma resolução pedindo o fim do bloqueio dos EUA.
O texto detalha o dano causado como resultado do cerco unilateral aplicado pela Casa Branca, em retaliação pelo rumo independente realizado por Cuba, após o triunfo revolucionário de 1959.
Nos últimos anos, diferentes administrações dos EUA intensificaram essa medida punitiva com várias leis, para gerar descontentamento popular e a queda do Governo Revolucionário.
Um dos aspectos mais prejudiciais é a natureza extraterritorial, na qual Washington se ampara para perseguir, hostilizar e punir qualquer Estado, indivíduo ou empresa que estabeleça relações com Cuba.
Por esta razão, a Ilha tem dificuldade em adquirir itens essenciais, como alimentos, medicamentos e equipamentos médicos no mercado internacional e, consequentemente, sofre perdas de mais de um bilhão de dólares.
Desde 1992, os países membros da ONU votaram consecutiva e majoritariamente pelo fim do bloqueio, e notou-se o crescimento do movimento global – inclusive dentro dos próprios Estados Unidos – com a demanda da suspensão do bloqueio e a normalização dos laços entre Havana e Washington.
Fonte: Prensa Latina, tradução de Maria Helena De Eugênio para o Resistência