Relações China-América Latina
China propõe novos planos para intensificar relações com América Latina
O presidente chinês, Xi Jinping, pediu, nesta segunda-feira (21), que a China e os países latino-americanos fortaleçam o diálogo sobre os assuntos mundiais e impulsionem a cooperação para o desenvolvimento nacional num esforço para melhor construir uma comunidade de destino comum a partir de um novo ponto de partida histórico.
Xi fez as observações ao discursar no Congresso peruano durante sua primeira visita de Estado ao país, depois de participar da Reunião de Líderes Econômicos da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC) em Lima.
Xi propôs que a China e a América Latina e o Caribe levantem a bandeira do desenvolvimento pacífico e da cooperação, busquem a sinergia entre as suas estratégias de desenvolvimento, acelerem e melhorem a cooperação prática e tragam benefícios para os povos de ambos os lados.
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“Vamos fortalecer a comunicação estratégica e o diálogo sobre os assuntos globais e nos esforçar para uma maior representação e voz dos mercados emergentes e países em desenvolvimento”, declarou o presidente.
Ele notou que a China apoiará firmemente os países latino-americanos na busca de caminhos de desenvolvimento adequados às suas condições nacionais, de obter maior força e prosperidade através da unidade e desempenhar um papel mais importante nos assuntos regionais e internacionais.
Xi propôs estratégias de desenvolvimento sinergizadas entre a China e os países da América Latina e do Caribe, e por melhores relações no contexto do desenvolvimento internacional e regional através de participação ativa em acordos de comércio e investimento e desenvolvimento inovador na Ásia-Pacífico.
Ele destacou o papel do comércio, investimento, finanças, indústria e outros setores no aumento da cooperação bilateral, esperando que os dois lados promovam o desenvolvimento do Fórum da China e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
O presidente anunciou que nos próximos três anos a China aumentará para 10 mil o número de oportunidades de formação de diversos tipos para América Latina e Caribe. Um centro de intercâmbio midiático será criado na China e jornalistas latino-americanos e caribenhos serão convidados para estudar e trabalhar no país asiático.
Além disso, a China sugeriu a realização de uma reunião sobre políticas de proteção ambiental e desenvolvimento em Pequim no próximo ano, esperando uma participação ativa da América Latina.
Com Xinhua e Diário do Povo