Resistência

Uma iniciativa com impacto geoeconômico e geopolítico proposta pela China em 2013, o projeto Cinturão e Rota visa construir redes de comércio e infraestrutura que conectam a Ásia com a Europa e a África ao longo da antiga Rota da Seda; é composta pelo Cinturão Econômico da Rota da Seda e pela Rota da Seda Marítima do Século 21

A China e os países que participam da Iniciativa do Cinturão e Rota assinaram acordos comerciais no valor de US$ 389,1 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano, disse na quinta-feira o Ministério do Comércio.

O número representa um aumento anual de 19,2%, disse o porta-voz do ministério Gao Feng, em uma entrevista coletiva.

O investimento não financeiro da China nesses países aumentou 17,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a US$ 4,67 bilhões.

O volume de negócios dos projetos contratados no exterior se situou em US$ 24,2 bilhões, uma alta anual de 27,7%.

A integração econômica da China e dos países da Iniciativa do Cinturão e Rota ganhou ímpeto. O Tratado de Livre Comércio (TLC) alcançado entre a China e a Geórgia entrou em vigor. A China fez a primeira rodada de negociações de TLC com as Ilhas Maurício e a segunda com o Paquistão. Também assinou um pacto de cooperação econômica e comercial com a União Econômica Euroasiática.

“A construção dos importantes projetos tem progredido a um bom ritmo com uma série de ferrovias e infraestrutura que se desenvolve sem tropeços”, indicou Gao.

Até o fim de abril, a China tinha construído 75 zonas de cooperação econômica e comercial com países do Cinturão e Rota com um investimento acumulado de 25,5 bilhões.

Mais de 3,8 mil empresas se integraram às zonas de cooperação, gerando US$ 1,7 bilhão em receitas fiscais e 220 mil empregos.

Resistência, com Xinhua