Geopolítica
China defende não ingerência na Venezuela
A chancelaria chinesa defendeu nesta segunda-feira (14) a importância de não interferir nos assuntos internos dos países ao dar sua opinião sobre as recentes ameaças do presidente estadunidense Donald Trump à Venezuela.
Em resposta à Prensa Latina, a porta-voz Hua Chunying disse que os problemas devem ser resolvidos sob a condição do respeito à igualdade soberana de todos os Estados e não se deve intervir nos assuntos internos de outras nações.
“Lemos as notícias referentes a este tema, também conhecemos a atitude de outras nações latino-americanas sobre o assunto. A China mantém seu princípio: deve-se respeitar a não interferência nas questões de outros países”, afirmou a porta-voz da chancelaria chinesa.
Na última sexta-feira (11) o presidente estadunidense Donald Trump declarou que não descartava uma opção militar na Venezuela, ao mesmo tempo em que a Casa Branca comunicava que Trump rejeitou uma chamada telefônica do presidente bolivariano Nicolás Maduro.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da China defendeu que as nações devem conduzir as suas relações baseando-se nos princípios da igualdade e no respeito mútuo.
“Esperamos sinceramente que as partes interessadas na Venezuela possam manter diálogos pacíficos dentro do marco jurídico e resolver as questões pertinentes de maneira ordenada, a fim de defender a estabilidade nacional e o desenvolvimento econômico e social”, afirma outra nota recentemente emitida pela chancelaria.
A chancelaria chinesa reiterou em diversas ocasiões sua convicção de que o governo e o povo venezuelanos são capazes de resolver seus assuntos internos.
Resistência, com Prensa Latina