Mercosul

Chanceleres do Brasil, Argentina e Paraguai inventaram normas para impor sanções injustas à Venezuela no Mercosul

15/12/2016

A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, indicou nesta quinta-feira (15) que não existem normas dentro do Mercado Comum do Sul (Mercosul) para impor qualquer tipo de sanção a seu país.

“Os chanceleres (da Tríplice Aliança – Brasil, Argentina e Paraguai) que confabularam entre si decidem inventar sanções que não existem em nenhuma norma do Mercosul, nem do direito internacional para pretender impor uma sanção à Venezuela, quaisquer que sejam”, disse a chanceler venezuelana em coletiva de imprensa na sede do Mercosul no Uruguai.

Rodríguez confirmou que a Venezuela exerce legitimamente a presidência pro tempore do bloco em sua condição de Estado parte.

A chanceler informou que com má intenção para com a Venezuela aplicaram ao país mais de 1.500 normas que já tinham sido revogadas.

“De todo o conjunto de normas do Mercosul nos impuseram mais de 1.500 normas que já tinham sido revogadas pelo bloco regional. Apesar de todos estes impedimentos, a Venezuela se dedicou ao estudo dessas normas que deviam ser incorporadas em nosso país em apenas quatro anos, correspondendo aos princípios que estão nos tratados constitutivos de equidade, justiça para a incorporação da normativa. Em apenas quatro anos mais de 90%, para sermos mais específicos, mais de 95% das normas do Mercosul foram incorporadas pela Venezuela”, enfatizou.

A chanceler ressaltou o papel da Venezuela no Mercosul mediante uma concepção de unidade e integração. “A Venezuela é um sócio muito importante para o Mercosul. Nos últimos anos a Venezuela exportou mais de 63 bilhões de dólares do Mercosul. Somos um mercado importante”, pontuou.

Agência Venezuelana de Notícias

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