Resistência

O ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, enfatizou neste domingo (17) que o governo venezuelano está conseguindo romper o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos com uma visão estratégica através de novas alianças com países como China, Rússia, Índia, Turquia, a cooperação Sul-Sul e a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), entre outros.

“Rompemos o bloqueio com uma inteligência e com uma visão estratégica através destes novos atores que não vão permitir que se imponha a visão unilateral, unipolar dos Estados Unidos”, assinalou o chanceler.

Entrevistado no programa José Vicente Hoy, transmitido pela Televen, Arreaza também mencionou a aliança que mantém com as 120 nações que formam o Movimento de Países Não Alinhados (Mnoal), cuja presidência pro tempore é ocupada pela Venezuela.

Arreaza se referiu à diversificação da política externa conseguida pelo líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, e pelo presidente da República, Nicolás Maduro, quando foi chanceler, a qual foi fundamental para enfrentar os constantes ataques internacionais contra a Venezuela.

“Só seremos verdadeiramente independentes no Sul, não só na América Latina, na África, Ásia, se cooperarmos verdadeiramente entre nós, se verdadeiramente gerarmos mecanismos nos setores econômico, político, no âmbito multilateral e conseguirmos enfrentar, de maneira respeitosa, o Norte que sempre tratou de avassalar o Sul”, manifestou.

Sobre a saída da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA), decisão tomada desde o ano passado pelo presidente Maduro, afirmou que foi um passo necessário em defesa da soberania nacional.

“É uma decisão valente, corajosa do presidente Nicolás Maduro num momento em que o imperialismo pretende reativar, reviver esse tipo de organismos destinados ao fracasso, mas que está recebendo novo influxo de grandes interesses que estão governando com o imperialismo nesta nova fase, nesta fase Trump, nesta fase do imperialismo sem máscaras, do imperialismo grotesco”, disse.

Resistência, com Agência Venezuelana de Notícias