Brics
Chanceler chinês revela quatro destaques do “Ano Chinês” na liderança do Brics
O chanceler chinês Wang Yi concedeu nesta quarta-feira (8) entrevista coletiva à imprensa nacional e estrangeira em Pequim sobre as políticas diplomáticas e relações exteriores da China, na ocasião em que se realiza a 5ª sessão da 12ª Assembleia Popular Nacional (APN).
Referindo-se ao Brics, Wang Yi afirmou que os países membros do bloco são economias emergentes representativas do mundo.
O ano de 2017 marca o início da segunda década da cooperação do Brics e o “Ano Chinês”, com a China a assumir a presidência rotativa, será representado por esforços conjuntos entre os diversos países, a fim de planejar o futuro e apresentar o “projeto do Brics”, visando a promover a paz e o desenvolvimento mundial, afirmou o chanceler.
De acordo com Wang, a cooperação do Brics deste ano terá quatro destaques:
Primeiro, realizar novos avanços na cooperação de segurança política. É necessário desempenhar bem o papel do sistema de alto representante dos assuntos de segurança e negociar a convocação do primeiro encontro oficial entre os chanceleres dos países do Brics, objetivando mostrar a força de cooperação entre os países do Brics no cenário mundial.
Segundo, enriquecer a nova conotação de cooperação pragmática. É crucial concretizar a estratégia de parceria econômica entre os países do Brics, reforçar o acoplamento da coordenação de macropolíticas com estratégias de desenvolvimento e elaborar uma série de medidas práticas de colaboração.
Terceiro, criar novos apoios para intercâmbio e cooperação cultural. É importante obter consenso entre os líderes dos cinco países, organizar uma série de atividades, tais com festivais de cultura, cinema e jogos esportivos, ampliando os intercâmbios culturais, e reforçando a opinião pública e a base social de cooperação do Brics.
Por último, estabelecer uma nova plataforma de cooperação Sul-Sul. É decisivo explorar um modelo de ampliação “Brics+” e estabelecer relações de parceria mais amplas através de diálogos entre os países do Brics, os grandes países em desenvolvimento e as organizações de países em desenvolvimento, a fim de tornar a colaboração do Brics a plataforma de cooperação Sul-Sul mais influente do mundo.
Diário do Povo on line, edição em português