Celac
Celac reúne seus chanceleres no Chile e realiza encontro de cooperação com a China
Começa neste domingo (21) em Santiago do Chile e se estende até a segunda-feira, a reunião de chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Nesse marco terá lugar também a segunda reunião de ministros das Relações Exteriores do Foro Celac-China.
É uma ocasião propícia para consolidar a unidade da América Latina e Caribe, fortalecer o trabalho da Celac e sua ação como reconhecido interlocutor da região frente a diversos parceiros de outras regiões e em cenários multilaterais.
A Celac – criada em 23 de fevereiro de 2010 – é uma organização regional intergovernamental que reúne os países da América Latina e Caribe, sem a presença dos Estados Unidos, e começou a funcionar em 3 de dezembro de 2011.
Desta forma, estabeleceu-se um foro que agrupa os 33 Estados soberanos da região, que busca aprofundar a integração política, econômica, social e cultural da América Latina e Caribe, baseado no pleno respeito à democracia e aos direitos humanos.
Dentre os objetivos da Celac sobressai o de intensificar o diálogo político entre os Estados e traduzir, através da concertação política, os princípios e valores em consensos.
O chanceler chinês, Wang Yi, afirmou que no evento entre seu país e a Celac “espera-se alcançar a articulação estratégica em nível mais elevado entre a China e a região na construção conjunta da Franja e da Rota”.
Em artigo publicado pelo “Diário do Povo”, Wang afirmou que o 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC) assinalou explicitamente que a diplomacia com características chinesas da nova era, como país grande, tratará de impulsionar um novo tipo de relações internacionais e a construção da comunidade de destino compartilhado para a humanidade.
“O êxito das relações entre a China e a América Latina e Caribe é um exemplo disso”, apontou.
De acordo com o chanceler chinês, o Foro China-Celac, criado em 2014 por iniciativa do presidente da República Popular da China, Xi Jinping, foi um grande êxito inovador da diplomacia com características chinesas e pressupôs o início de uma nova etapa na qual a cooperação bilateral e a cooperação integral fomentaram paralelamente as relações entre ambas as partes.
Até o momento, os investimentos chineses beneficiaram mais de 80 projetos de mais de 20 países da América Latina e Caribe. Mais de duas mil empresas chinesas criaram bases na região, de acordo com a matéria do jornal chinês.
Resistência, com Granma