ONU
Assembleia Geral da ONU rejeita bloqueio dos EUA contra Cuba
Nesta quinta-feira (1º/11), 189 países membros da ONU, pronunciaram-se através do voto pelo fim do bloqueio estadunidense a Cuba, para que acabe de uma vez por todas o cerco econômico, comercial e financeiro que há mais de 55 anos os Estados Unidos impõem à ilha caribenha.
Somente os Estados Unidos e Israel se mantiveram a favor dessa política que busca provocar fome, desespero e a derrocada do governo cubano, segundo eles próprios explicaram.
Este ano, os Estados Unidos exerceram pressões ainda maiores na ONU e apresentaram oito emendas ao texto proposto por Cuba, o que foi qualificado por muitos como uma forma de impedir a votação que ao longo de 26 anos sucessivamente tem sido favorável a Cuba.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, falando no plenário da Assembleia Geral, denunciou que delegados da missão estadunidense na ONU e do Departamento de Estado norte-americano exerceram pressões diretas, em alguns casos quase públicas.
Esses representantes estadunidenses pressionavam não só membros das Nações Unidas, mas também funcionários da secretaría da ONU, disse o ministro.
Durante as duas sessões em que o bloqueio foi debatido, na quata e quinta-feira, mais de 30 países intervieram no debate que antecedeu a votação do projeto de resolução apresentado por Cuba. Expressaram seu apoio à ilha caribenha e sua rejeição ao bloqueio.
Todas as oito emendas apresentadas pelos Estados Unidos foram rechaçadas na Assembleia Geral.
Mais uma vez o bloqueio a Cuba foi criticado como um obstáculo ao pleno desenvolvmento do país e uma violação dos direitos humanos de todo um povo, além de prejudicar as relações de Cuba com o resto do mundo.
O resultado da votação foi esmagador, uma vitória de Cuba, derrota dos Estados Unidos. Poucas vezes a comunidade internacional se pronuncia de forma tão majoritária na Assembleia Geral da ONU como fez na votação da resolução que pede o fim do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba.
Resistência, com Prensa Latina